Moradores reclamam de infestação de caramujos africanos em Varginha





Leitores de bairros diferentes de Varginha reclamaram com o Blog do Madeira sobre uma infestação de caramujos africanos na cidade.

Um leitor do San Marino disse que seu quintal está cheio destes animais. “A gente limpa, uma semana já está cheio de novo”, contou.



Uma leitora do Sion disse que também encontrou vários no quintal da casa de sua mãe. A foto acima foi enviada por ela.

Já um casal da Rua Adriano, no Vila Ipiranga, contam que as casas da rua está estão infestadas com o molusco.

“Esses caramujos estão invadindo minha casa. Por pouco minha bebê não pegou na mão esses caramujos. Temos q colocar proteção no vão da porta pra não entrar dentro de casa”, relataram.

Veja algumas das imagens enviadas pelos leitores:
Outro lado

A prefeitura disse que os casos foram repassados à Vigilância Ambiental para visita aos locais e orientação aos moradores.
O que fazer

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, recolha os caramujos manualmente, sempre com luvas descartáveis ou sacos plásticos.

Para matá-los, deve-se queimá-los dentro de latas ou tonéis e depois quebrar as conchas e enterrá-las.



Não coloque os caramujos no lixo, pois poderão transferir a infestação.

Há produtos químicos para eliminar o animal mas, em locais onde houver grande quantidade do molusco, o ideal é pedir ajuda à Vigilância Ambiental.
O caramujo

Ele é reconhecido como uma das piores espécies invasoras em todo o mundo por causar impactos ambientais, econômicos e de saúde pública.

Destroem qualquer tipo de vegetação, alimentam-se de outros caramujos e são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias, como:Angiostrongilíase adominal: infecção que se manifesta por dores de cabeça intensas, febre, vômitos, rigidez de nuca e parestesias (pele com sensação de formigamento, queimação e pressão);
Meningite eosinofílica (ou angiostrongilíase cerebral): inflamação que se manifesta por fortes dores de cabeças, febre alta e parestesias. Sintomas mais graves incluem impacto na coordenação motora, paralisia facial e muscular transitória, distensão abdominal e perda parcial ou total da visão.



Fonte: Brasil Escola
fonte:blog do madeira

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