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Neste mês, comemora-se o Agosto Dourado, mês do aleitamento materno. Com este tema em pauta, trazemos nossa atenção para um algo importante: o estoque de leite materno no Banco de Leite de Varginha está baixo.
Em entrevista para a EPTV nessa segunda-feira (1/8), Cleuma Reis Rodrigues de Freitas, coordenadora do Banco de Leite, conta que durante o inverno há uma queda nas doações. Segundo a coordenadora, a queda se dá devido a vasoconstrições (diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos), que deixam as mães com a sensação de que elas não tem leite porque não há extravasão.
A mãe que desejar ser doadora basta ligar para o Banco pelo telefone (35) 3690-2001 para fazer o cadastro. No local, a mãe receberá instruções sobre como fazer a coleta, que é feita por ela própria em casa. O banco busca o leite todas as quartas-feiras.
Após ser coletado, o leite é pasteurizado e distribuído na UTI neonatal.
O Banco de Leite fica na Av. Rui Barbosa, 158, Centro, do lado do Hospital Regional e da Maternidade. O Banco abre de segunda à sexta, das 7h às 17h e também atende a todas as mães que precisarem de doação.
Mês do aleitamento
O Agosto Dourado teve sua instituição pela lei estadual nº14.726/15 e lei federal nº 13.435/17. O objetivo é enfatizar as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses.
Dados do relatório preliminar do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), do Ministério da Saúde, apontam que menos da metade (45,7%) das crianças menores de seis meses de idade recebe a amamentação exclusiva.
Já a prevalência de aleitamento materno continuado aos 12 meses (crianças de 12 a 15 meses) foi de 53,1%. O estudo avaliou 14.505 crianças brasileiras menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020.
Os benefícios da amamentação não são só para as crianças, mas também garante saúde às mamães, pois reduz as chances de desenvolver depressão pós-parto, tem efeito protetor contra o câncer de mama e de ovário e ainda reduz o risco da mulher desenvolver diabetes tipo 2 após a gravidez, entre outras vantagens
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