
Foto: EM
Na manhã de segunda-feira (14/3), o Ministério Público deflagrou a Operação “Penitência”, para combater esquema de corrupção no presídio de Varginha com participação de diretores, policiais penais, advogados e intermediários.
A ação contou com parceria do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado núcleo Varginha (Gaeco), Promotora de Justiça da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Varginha, Departamento Penitenciário Nacional, Polícia Militar e Polícia Civil,
6 pessoas foram denunciadas nessa segunda pela prática de 11 crimes, entre eles corrupção passiva, receptação e embaraço às investigações. 2 pessoas já haviam sido denunciadas pela prática de 6 crimes.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, 05 mandados de prisão preventiva e 1 mandado de prisão temporária contra diretores, policiais penais, advogados e 1 empresário.
Segundo as investigações, policiais penais cobravam propinas das pessoas presas para os mais diversos fins, dentre eles transferências ou permanência na unidade local – onde o regime semiaberto é domiciliar, obtenção de trabalho externo ou interno e outros confortos. Advogados e particulares seriam intermediários das propinas.
Participam das diligências 5 Promotores de Justiça, 3 servidores do Ministério Público, 19 policiais militares, 3 policiais civis e 15 policiais penais.
As investigações continuam.
Atualização 12h- A direção do Presídio de Varginha, no momento, está sob responsabilidade da diretoria-regional do Depen-MG, pertencente à 6ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp). A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sejusp, ressalta que “não compactua com quaisquer desvios de conduta dos seus servidores e que apura, com rigor e celeridade, atos que não condizem com a prática funcional de seus agentes, guardando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório.”
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