Greve sanitária dos professores da rede estadual continua por tempo indeterminado


As escolas da rede estadual de Varginha não aderiram ao greve e estão funcionando seguindo todos os protocolos sanitários.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG) anunciou que a greve sanitária dos professores, que começou no dia 2 de agosto, vai continuar por tempo indeterminado.

Em Varginha, não houve adesão à greve sanitária e três escolas têm autorização da Vigilância Sanitária para as aulas presenciais: E. E. Antônio Corrêa de Carvalho, E.E.
Gabriel Penha de Paiva e E.E. Aracy Miranda.

De acordo com a Prefeitura de Varginha, estas escolas estão funcionando seguindo todos os protocolos sanitários. E ainda que outras escolas deverão conseguir a autorização ainda nesta quarta-feira, 11.

O que diz o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG)
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O SindUTE informou que ao longo da próxima semana serão realizadas reuniões pelo sindicato para debater sobre a greve sanitária. O sindicato ressaltou ainda que o trabalho remoto continuará a ser prestado aos alunos.

A entidade entende que o atual estágio da pandemia no Estado não permite o retorno as atividades presenciais e pede “vacinação massiva da população”.

“Lutar pela vida é o nosso direito e nosso dever. A pandemia em Minas Gerais não está controlada, a estrutura das escolas estaduais é a mesma e não garante segurança sanitária, e o retorno presencial das aulas nesse momento coloca em risco a vida dos profissionais da educação, dos estudantes e das comunidades escolares”, disse a coordenadora-feral do SindUTE-MG, a professora Denise Romano.

A greve tem sido acompanhada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) que afirma que o retorno ao ensino presencial é opcional e seguro para a comunidade escolar e foi decidido com base em parâmetros científicos definidos pelo comitê de combate à Covid-19.

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