
Varginha é uma das cidades mineiras que poderá deixar a Onda Roxa e migrar para a Onda Vermelha.
O Sul de Minas poderá migrar para a Onda Vermelha a partir da próxima semana. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 15, pelo Comitê Extraordinário Covid-19, que avaliou os resultados na incidência da doença e também na ocupação dos leitos.
O decreto estadual deve ser publicado nesta sexta-feira, 16, mas cada município tem autonomia para aderir ou não à Onda Vermelha do programa Minas Consciente, uma vez que somente a Onda Roxa é obrigatória.
Também estão autorizadas a migrar para a Onda Vermelha as macrorregiões Norte, Sudeste e Jequitinhonha e as microrregiões de Betim, Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Vespasiano, Contagem, Curvelo e Manhuaçu.
Com a decisão, metade das macrorregiões do Estado ficará na Onda Vermelha, enquanto a outra metade segue na Onda Roxa, a mais restritiva do plano Minas Consciente, por pelo menos mais uma semana.
Triângulo do Norte, Triângulo Sul e Noroeste, que já estavam na onda vermelha desde a última segunda-feira (9/4), permanecem nesta fase.
“Obtivemos melhorias de indicadores, o que possibilitou as decisões técnicas por parte da Secretaria de Saúde. Mas é preciso lembrar que estamos longe de ter conforto. Ainda temos um sistema hospitalar sobrecarregado, os profissionais de Saúde estão cansados e as vagas são poucas. Por isso precisamos tomar todos os cuidados para evitar a transmissão do vírus. Dobramos o número de leitos de UTI e de Enfermaria em Minas Gerais, mas o aumento de casos nessa segunda onda exige toda cautela”, afirma o governador Romeu Zema.
Na avaliação do secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, a incidência da doença em algumas macrorregiões segue alta, o que indica a necessidade de manutenção da onda roxa em parte do estado. Em contrapartida, já é possível sentir o impacto das medidas mais duras de restrição em algumas regiões após mais de um mês da onda.
“Em algumas regiões qualquer variação no número de casos pressiona o sistema de Saúde. Mas a progressão decidida pelo Comitê leva em consideração a chegada de medicamentos (sedativos do kit intubação), o que nos dá uma melhor perspectiva no atendimento. E, pela primeira vez em um mês, temos macrorregiões com leitos vagos, o que permitirá a movimentação de pacientes”, destaca o secretário.
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