Varginha fica de fora da ‘onda roxa’



 









O Sul de Minas regrediu para a onda vermelha do Minas Consciente nesta quarta-feira (3), dia em que o Governo de MG criou uma fase mais restritiva para o plano: a onda roxa. Nesta nova onda, as medidas passam a ser impositivas e não mais opcionais para as prefeituras. Elas valem, neste primeiro momento, para as regiões Noroeste e Triângulo Norte.

No caso do Sul de Minas, depois de duas semanas na onda amarela, a região voltou para a vermelha, a qual havia ficado por seis semanas consecutivas.

Na onda vermelha, o comércio e os eventos, por exemplo, estão liberados. De acordo com o Governo de MG, em eventos, a limitação de pessoas será de 30 na onda vermelha, 100 na onda amarela e 250 na onda verde.

O protocolo é mais restritivo envolvendo o controle de fluxo na entrada dos estabelecimentos, o limite de uma pessoa por atendente no comércio não essencial, a proibição de autoatendimento para reduzir o contágio dentro dos estabelecimentos, a medição de temperatura na entrada e o estímulo aos agendamentos.

O governador Romeu Zema (Novo), em coletiva realizada nesta quarta-feira, destacou que outras regiões podem migrar para a onda roxa, caso os números da Covid-19 não tenham queda.



Onda roxa

As 60 cidades que compõem as duas localidades passarão para a onda roxa do Minas Consciente e terão toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana. As regras incluem ainda a proibição de circulação de pessoas sem o uso de máscara de proteção, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado; a proibição de circulação de pessoas com sintomas gripais, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares; a proibição de realização de reuniões presenciais, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitam; além da realização de qualquer tipo de evento público ou privado que possa provocar aglomeração, ainda que respeitadas as regras de distanciamento social.

As normas começaram a valer nesta quinta-feira (4), após a publicação no Diário Oficial do Estado. As restrições, segundo Zema, valem inicialmente por 15 dias.

G1 Sul de Minas

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