Nesta quarta e quinta-feira (26 e 27/06), a Fundação Cultural transforma o teatro da Praça dos Esporte e da Cultura (PEC), do bairro Jardim Estrela, em um espaço para fazer uma homenagem ao famoso “Cassino do Chacrinha”. Na tarde destes dois dias, serão realizadas oficinas de motivação, alegria, divertimento e emoção sobre o trabalho de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, um dos mais famosos comunicadores da rádio e da televisão brasileira.
A oficina “Alô, Alô, Terezinha: 31 anos sem Chacrinha” será conduzida voluntariamente pelo diretor-superintendente da Fundação Cultural, Lindon Lopes, que vai se vestir do saudoso apresentador para entreter 65 pessoas da melhor idade que participam do Centro de Convivência do Idoso e do CRAS. A expectativa é que participem moradores do bairro Corcetti, Jardim Estrela, Jardim Mont Serrat, São Geraldo, Jardim Áurea e Vila Barcelona.
De acordo com Lindon Lopes, serão duas tardes muito divertidas que vão elevar a autoestima dos idosos. “No próximo domingo (30/06), já serão 31 anos sem este grande comunicador. Quisemos lembrar a data de uma forma alegre com as pessoas que se divertiram com o Chacrinha na época na TV e do rádio. Será uma oficina muito interativa!”, afirma o superintendente.
A ação educativa faz parte do projeto Manutenção das Atividades Culturais 2019, que é executado pela Associação Artística Janett Finatti. A iniciativa é viabilizada pela Prefeitura de Varginha e Fundação Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com apoio da Unimed e da Labsul.
O Cassino do Chacrinha
Com apresentação de José Abelardo Barbosa Medeiros, o Chacrinha, o Cassino do Chacrinha era um programa de auditório com atrações musicais e show de calouros.
O apresentador comandava o programa de duas horas que manteve a aparente anarquia dos anteriores - Discoteca do Chacrinha (1967) e a Buzina do Chacrinha (1967). Alguns elementos como uma edição rápida, cameraman aparecendo no vídeo, assistentes fantasiados, chuva de confete, plateia animada e movimentação intensa de artistas e "chacretes" no palco , ajudavam a dar o tom da atração.
Todo sábado, o velho guerreiro entrava no palco ao som de “Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa”. Ladeado por suas sensuais “chacretes”, vestido com um dos seus figurinos extravagantes e coloridos, o apresentador animava o público com seu gestual e seus bordões, além de distribuição de bacalhau e abacaxi. Chacrinha também brincava com a plateia perguntando: “quem vai querer o pepino do Nuno Leal Maia?”; a “mandioca da Maria Betânia?” ; ou a “banana do Chico Anysio?”.
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