Projeto de Desenvolvimento Social entra em nova etapa






Cursos de formação profissional e oficinas de educação para o empreendedorismo servirão de base para implantação do polo de economia solidária



A Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social – SEHAD entregou oficialmente o diagnóstico social produzido com base em pesquisa ampla e abrangente, junto às 1.471 famílias residentes dos bairros Novo Tempo, Cruzeiro do Sul e Carvalhos, em Varginha.

Sob coordenação do secretário Francisco Graça de Moura e a participação da Equipe Técnica Multiprofissional do Núcleo de Mobilização de Recursos, Construção de Parcerias e Desenvolvimento Institucional da SEHAD, a Ângulo Social, empresa vencedora da licitação (concorrência pública), irão beneficiar cinco mil habitantes dos três residenciais, com o Projeto Social e Projeto de Desenvolvimento Socioterritorial.

Convênio é uma parceria da Prefeitura de Varginha com a Caixa Econômica Federal e irá beneficiar cinco mil habitantes da área referencial do Diagnóstico Social.

O Diagnóstico Social revelou que a pobreza das periferias urbanas, as raízes e matrizes da exclusão social e produtiva e das desigualdades estão presentes em 29% da população, ou seja, em situação de vulnerabilidade social, enfatizando que, no concerne à população de 14 a 21 anos, 45% desta encontra-se no limiar e ou em efetiva situação de risco social, mormente nos residenciais Carvalhos e Cruzeiro do Sul.

De maneira cabal e indiscutível, a implantação da cultura da paz no espaço urbano dos três residenciais somente será possível com o fim das desigualdades.

Com embasamento construído a partir das demandas e prioridades detectadas e das carências identificadas na leitura comunitária, a próxima etapa do Projeto Social e do Projeto de Desenvolvimento Socioterritorial será, na prática, um verdadeiro Plano Diretor Participativo e Sustentável dos Residenciais Novo Tempo, Cruzeiro do Sul e Carvalhos.

Vertentes basilares que serão desenvolvidas na próxima etapa
Execução de dez Cursos da Formação e Habilitação Profissional, que resultarão em dez Microempresas Comunitárias de Economia Solidária, que proporcionarão oportunidades de trabalho e renda para os 150 moradores que participarem dos cursos, em cujo conteúdo programático constarão aulas e oficinas de empreendedorismo;
Execução de um projeto específico e matricial de Inclusão Digital para jovens de 14 a 21 anos, com dez cursos nas diversas modalidades da informática, desde o Curso Básico até o desenvolvimento de aplicativos, fabricação de games e mecanismo de marketing;
Implantação do Conselho de Representação e Integração Comunitária, que terá as seguintes finalidades:
a) Promover a mobilização, conscientização, interação e integração da população dos três residenciais, fomentando o empoderamento e a efetiva participação dos moradores no processo de desenvolvimento socioterritorial, participativo e sustentável;
b) Fomentar e incrementar a participação dos excluídos no seu próprio processo de incluir social e cidadã para construção da cultura de paz.

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