Escritório Regional do IMA de Varginha prevê vacinar 700 mil animais até o dia 31 de maio







Os produtores rurais de todo o país terão até dia 31 de maio para vacinar rebanhos bovinos e bubalinos, de todas as idades, contra febre aftosa. A campanha, gerida pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Minas Gerais, estima que cerca de 23,6 milhões de animais sejam vacinados no Estado.

No escritório regional de Varginha, responsável por 43 municípios, a previsão é de vacinar 699.600 bovinos e 470 bubalinos. Na seccional, que envolve criadores dos municípios de Varginha, Elói Mendes e Carmo da Cachoeira, há 69 mil bovinos e 350 bubalinos a serem imunizados. Segundo o coordenador regional, veterinário Marden Donizzeti Souza, os criadores não devem deixar para o último dia, como normalmente tem ocorrido nos últimos anos.

Como a vacinação é obrigatória, o produtor que não cumprir a regra estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemg) por animal, o equivalente a R$ 81,25 por cabeça. Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 23,6 milhões de animais, detém, desde 2008, o status de área livre de aftosa com vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A declaração de vacinação também é obrigatória, e o produtor que não o fizer até o dia 10 de junho poderá receber multa de cinco Ufemgs, o equivalente a R$ 16,25 por cabeça. O IMA estabelece que os produtores rurais proprietários de 150 ou mais bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site www. ima.mg.gov.br.

A declaração de vacinação do gado para produtores com plantel de até 150 animais ainda poderá ser feita presencialmente no IMA, ou também via internet. Minas Gerais possui 389 mil produtores rurais, sendo que 206 mil destes são pequenos produtores com rebanhos de até 25 animais.

Neste mês de maio, a OIE vai certificar os Estados do Amapá, Amazonas, Roraima e a parte restante do Pará, últimas regiões que ainda não eram certificadas no país, como áreas livres de febre aftosa. Assim, todo o território brasileiro estará livre da doença por meio da vacinação. Isso impulsiona a exportação do setor.

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