(Foto: Márcio Borges / Varginha Online)
Levantamento do Sebrae mostra que tendem a ter destaque os negócios que visam o atendimento das necessidades básicas da sociedade, tais como alimentos e bebidas, construção, vestuário, serviços pessoais e serviços na área de informática
Comparando com os anos anteriores, em 2018, a tendência do mercado é mudar a ênfase do consumo na economia, com redução relativa do foco nas atividades de manutenção e reparação e uma melhora dos negócios voltados para o atendimento das necessidades básicas da população, como alimentação, vestuário, construção e novos investimentos. De acordo com estudo do Sebrae Nacional, neste ano, deve haver também um aumento na preocupação com a aquisição produtos e serviços de melhor qualidade e daqueles associados às mudanças de longo prazo da sociedade, em especial, nas áreas de saúde, educação, informática e serviços.
Entre 2002 e 2013, a taxa de crescimento do PIB brasileiro acompanhou de perto a da economia mundial. Porém, a partir de 2014, o Brasil viveu forte desaceleração econômica, seguida pela maior recessão (em 2015 e 2016) já registrada nos últimos 25 anos, distanciando-se significativamente da média mundial. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2017 e 2021, a economia mundial tende a dar sequência ao seu processo de recuperação, devendo crescer entre 3,6% e 3,8% ao ano até 2021. Isto, por conta de políticas monetárias expansionistas (taxas de juros muito baixas), praticadas por longo período de tempo, nos países mais desenvolvidos.
Segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), as taxas de crescimento do Brasil devem ainda ficar abaixo da média mundial. Em 2018, as oportunidades de negócios no mercado interno tendem a ser um pouco melhores do que no período de 2014 a 2017, porém, mais limitadas que a do período de expansão anterior, em que o país registrou taxas de crescimento mais expressivas.
Crescimento da formalização dos Pequenos Negócios no Brasil
Nos últimos anos, apesar do fraco desempenho do PIB, entre 2014 e 2017, a formalização anual de novos microempreendedores individuais manteve-se robusta, próximo à casa de 1 milhão de novos MEI/ano. Dessa forma, é pertinente dizer que, em 2018, haja uma continuidade da criação de MEI, no mesmo patamar.
Segundo estudo do Sebrae, os segmentos com potencial de expansão no mercado interno em 2018 para Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedor Individual (MEI) são os listados na tabela abaixo:
MEI em Minas Gerais
Em quatro anos, o número de Microempreendedores Individuais (MEI) aumentou 69% em Minas Gerais. Até o final de 2017, já eram mais de 852 mil formalizados, 349 mil a mais que no mesmo período de 2014. De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae Minas no começo do ano, o estado representa 10,8% do número de MEI dos mais de 4,6 milhões em todo o país.
Minas Gerais continua ocupando o terceiro lugar no ranking dos estados com o maior número de formalizados, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Somente em 2017, 122,5 mil mineiros se tornaram MEI, um aumento de 16% se comparado ao ano anterior em que 109,6 mil empreendedores se formalizaram.
O Centro (321.538 MEI), Zona da Mata e Vertentes (103.961) e Sul de Minas (96.899) são as regiões que concentraram mais da metade (61%) dos formalizados no estado e juntos somam mais de 522 mil MEI. No ranking das 10 cidades mineiras com maior número de formalizações estão: Belo Horizonte (151.663), Contagem (35.835), Uberlândia (32.824), Juiz de Fora (25.384), Betim (21.120), Ribeirão das Neves (13.819), Divinópolis (13.811), Ipatinga (13.170) e Governador Valadares (12.869). Nas três maiores cidades do Sul de Minas, há 18.143 microempreendedores individuais formalizados, sendo que esse número é de 6.220 em Pouso Alegre, 6.020 em Varginha e 5.903 em Poços de Caldas.
Comparando com os anos anteriores, em 2018, a tendência do mercado é mudar a ênfase do consumo na economia, com redução relativa do foco nas atividades de manutenção e reparação e uma melhora dos negócios voltados para o atendimento das necessidades básicas da população, como alimentação, vestuário, construção e novos investimentos. De acordo com estudo do Sebrae Nacional, neste ano, deve haver também um aumento na preocupação com a aquisição produtos e serviços de melhor qualidade e daqueles associados às mudanças de longo prazo da sociedade, em especial, nas áreas de saúde, educação, informática e serviços.
Entre 2002 e 2013, a taxa de crescimento do PIB brasileiro acompanhou de perto a da economia mundial. Porém, a partir de 2014, o Brasil viveu forte desaceleração econômica, seguida pela maior recessão (em 2015 e 2016) já registrada nos últimos 25 anos, distanciando-se significativamente da média mundial. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2017 e 2021, a economia mundial tende a dar sequência ao seu processo de recuperação, devendo crescer entre 3,6% e 3,8% ao ano até 2021. Isto, por conta de políticas monetárias expansionistas (taxas de juros muito baixas), praticadas por longo período de tempo, nos países mais desenvolvidos.
Segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), as taxas de crescimento do Brasil devem ainda ficar abaixo da média mundial. Em 2018, as oportunidades de negócios no mercado interno tendem a ser um pouco melhores do que no período de 2014 a 2017, porém, mais limitadas que a do período de expansão anterior, em que o país registrou taxas de crescimento mais expressivas.
Crescimento da formalização dos Pequenos Negócios no Brasil
Nos últimos anos, apesar do fraco desempenho do PIB, entre 2014 e 2017, a formalização anual de novos microempreendedores individuais manteve-se robusta, próximo à casa de 1 milhão de novos MEI/ano. Dessa forma, é pertinente dizer que, em 2018, haja uma continuidade da criação de MEI, no mesmo patamar.
Segundo estudo do Sebrae, os segmentos com potencial de expansão no mercado interno em 2018 para Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedor Individual (MEI) são os listados na tabela abaixo:
MEI em Minas Gerais
Em quatro anos, o número de Microempreendedores Individuais (MEI) aumentou 69% em Minas Gerais. Até o final de 2017, já eram mais de 852 mil formalizados, 349 mil a mais que no mesmo período de 2014. De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae Minas no começo do ano, o estado representa 10,8% do número de MEI dos mais de 4,6 milhões em todo o país.
Minas Gerais continua ocupando o terceiro lugar no ranking dos estados com o maior número de formalizados, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Somente em 2017, 122,5 mil mineiros se tornaram MEI, um aumento de 16% se comparado ao ano anterior em que 109,6 mil empreendedores se formalizaram.
O Centro (321.538 MEI), Zona da Mata e Vertentes (103.961) e Sul de Minas (96.899) são as regiões que concentraram mais da metade (61%) dos formalizados no estado e juntos somam mais de 522 mil MEI. No ranking das 10 cidades mineiras com maior número de formalizações estão: Belo Horizonte (151.663), Contagem (35.835), Uberlândia (32.824), Juiz de Fora (25.384), Betim (21.120), Ribeirão das Neves (13.819), Divinópolis (13.811), Ipatinga (13.170) e Governador Valadares (12.869). Nas três maiores cidades do Sul de Minas, há 18.143 microempreendedores individuais formalizados, sendo que esse número é de 6.220 em Pouso Alegre, 6.020 em Varginha e 5.903 em Poços de Caldas.
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