A Saúde em Varginha vai bem, apesar da falta de repasses do Governo de Minas. A dívida, segundo o Secretário Municipal de Saúde, Mário Terra, é de R$ 7 milhões.
O secretário compareceu nesta segunda-feira (19) na Câmara Municipal de Varginha para colocar os vereadores à par do das novidades do setor e responder questionamentos. Considerou produtiva a visita que vez junto com vereadores ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis.
Na ocasião receberam a notícia da destinação de R$ 1,8 milhão para o Hospital Regional e R$ 1 milhão para o Hospital Bom Pastor. E ainda, pediram a ampliação dos recursos mensais que o Ministério da Saúde repassa para o setor de Oncologia do Hospital Bom Pastor. Como os custos da entidade são altos foi feita a reivindicação de aumentar entre R$ 300 e R$ 600 mil mensais o repasse. O secretário de Atenção à Saúde elogiou a gestão de recursos de Varginha, o que foi confirmado pelo vereador Carlos Costa, um dos presentes em Brasília.
Mário Terra lamentou o não repasse de verbas do Estado para o setor de Saúde de Varginha. A UPA (7 médicos durante o dia e cinco à noite), por exemplo, não recebe verba desde outubro de 2016. O secretário explicou os custos: “R$ 800 mil da Prefeitura; R$ 500 mil do Governo Federal; e R$ 125 de Minas”.
No entanto, o secretário está comemorando o início da gestão plena do Sistema de Saúde de Varginha, desde o início de novembro de 2017. Agora os convênios são feitos diretamente com a secretaria de Saúde e não com o Governo de Minas. Agora a verba federal vem diretamente para Varginha. Antes, o Estado demorava de 60 a 80 dias para pagar os prestadores.
Mário também respondeu questionamentos dos vereadores. Reconheceu que o sistema precisa de mais médicos. A Secretaria está contratando mais 16 médicos de diversas especialidades. Sete foram contratados e faltam nove.
Para agilizar o atendimento, o secretário informou que está contratando fibra óptica para interligar as policlínicas. Implantado o sistema, os exames serão disponibilizados na rede, bem como as marcações de consultas.
Quanto à falta de medicamentos, o secretário explicou que faltam realmente medicamentos de programas como a diabetes, e para alta complexidade. No entanto, estes remédios não são de responsabilidade do município e sim do Estado de Minas, que não os está repassando. Como consequência, em muitos casos há a judicialização e o município é obrigado a pagar o que não lhe compete.
O secretário Terra confirmou que o programa premiado Centro de Especialidades Odontológicas – CEO está sofrendo alterações. Os gabinetes odontológicos serão gradativamente retirados das escolas e levados para as Unidades Básicas de Saúde. “O programa não está acabando, apenas sendo alterado. Nas UBS’s os pais ou responsáveis podem acompanhar as crianças”, informou o secretário.
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