Enquanto a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais comemora a queda nos crimes contra o patrimônio no estado, nos primeiros 11 meses do ano passado, em Varginha, ao contrário, no mesmo período, houve aumento deste tipo de crime. A cidade lidera com folga a estatística dentre as 16 cidades monitoradas. São considerados crimes contra o patrimônio o furto, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro (sequestro relâmpago) e extorsão indireta. A diferença entre roubo e furto é que no primeiro tipo há contato com a vítima, violência ou ameaça.
Segundo a Sesp são 16 as cidades monitoradas no estado, duas no Sul de Minas, Varginha e Poços de Caldas.
Em Varginha, de janeiro a novembro de 2017, pelo levantamento da Secretaria, houve aumento de 46,05% nos crimes contra o patrimônio, em relação a 2016 no mesmo período. No ano passado foram registrados 222 deste tipo de crime, contra 152 em 2016.
Entre as 16 cidades com monitoramento da Secretaria de Segurança Pública, via Observatório de Segurança Pública Cidadã, 12 apresentaram quedas significativas nesta modalidade de crime, com destaque para Sete Lagoas (-40,48%), Divinópolis (-35,69), Juiz de Fora (-28,94%) e Montes Claros (-22,94%). Poços de Caldas também apresentou redução de 1,38%.
Houve aumento nos crimes contra o patrimônio nas cidades de Nova Serrana, de 12,40%; Ribeirão das Neves, 5,32%; Uberlândia, 29,31%; e Varginha, 46,05%.
No estado
Os crimes com motivação voltada para usurpação do patrimônio estão em queda em Minas Gerais, segundo balanço da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgado nesta quinta-feira (25/1) no Portal Minas em Números.
Os roubos têm a sétima redução mensal seguida e a maior variação de diminuição dos últimos seis anos no Estado: -13,1%, com as ocorrências caindo de 120.224 para 104.434 no período comparativo de janeiro a novembro de 2016 com 2017.
A prática de extorsão está entre os destaques dos crimes contra o patrimônio pela grande redução percentual, que alcança os 35,7%: os casos caíram de 1.656 para 1.065 no período. Furto e extorsão mediante sequestro também diminuem, 3,7% e 33,7% respectivamente em todo o Estado.
O resultado completo e final do ano de 2017 deve ser divulgado pela Sesp em março, como tem acontecido nos últimos anos. Além de os registros passarem por processos de auditagem, o prazo é necessário em razão da finalização de inquéritos pela Polícia Civil, para o caso de homicídios em Belo Horizonte, cujos dados são adicionados às ocorrências registradas pela PM, PC e Corpo de Bombeiros, para resultado final deste tipo de crime.
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