Regional de Saúde de Varginha busca um índice de vacinação contra Febre Amarela na região de 95%



A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou na última terça-feira boletim sobre a Febre Amarela em Minas. A doença está avançando no estado e mais de 160 municípios estão em situação de emergência. Dentre eles cidades da regional de Juiz de Fora, muito próxima ao circuito das águas, cujas cidades pertencem à Regional de Saúde de Varginha.

Como há mortes de macacos com suspeita de Febre Amarela na região, inclusive em Varginha, a SES está recomendando cobertura vacinal de 95% nas regionais de Belo Horizonte, Barbacena, São João Del Rei, Alfenas, Varginha, Pouso Alegre, Divinópolis, Passos, Itabira, Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina, Ponte Nova, Uberaba, Uberlândia e Ituiutaba.

Na SRS de Varginha, responsável por quase 900 mil habitantes, o índice de vacinação é de 74,81%, segundo o último boletim. Já no município de Varginha, a Secretária Municipal de Saúde está fazendo o dever de casa, e cumprindo à risca o determinado. A recomendação é a vacinação casa a casa, com verificação do Cartão de Vacinação, devendo cessar apenas quando o município atingir comprovadamente a cobertura vacinal de 95%.

No Parque Centenário foram encontrados dois macacos mortos suspeitos de estarem com Febre Amarela. Amostras foram enviadas à Fundação Ezequiel Dias para confirmação. Como prevenção, no último sábado (20) agentes de Saúde percorreram todas as residências do bairro, porta a porta, para saber quem não foi vacinado. Dentre as regionais de Saúde do Sul de Minas, a de Pouso Alegre está com o menor índice de vacinação contra a Febre Amarela, 66,79%. As outras são Alfenas, 75,70%; Passos, 75,19%; e Varginha, 74,81%.

A doença

É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Tratamento

Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

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