Varginha e outras cinco cidades da região têm obras com recurso federal paralisadas, diz CNM





Estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios mostra que em Minas Gerais há 1.042 obras paralisadas por falta de repasses da União. Na região, pelo menos seis estão nessa situação.
Em todo o país são milhares de obras que impactam diretamente no dia a dia da população por estarem relacionadas a diversas áreas, como, por exemplo, a construção de praças, quadras de esporte, espaços esportivos, recuperação e pavimentação de vias. E ainda construções de habitação popular e de unidades de atenção especializada em saúde, assim como a aquisição de máquinas agrícolas e veículos utilitários essenciais para o provimento de certos serviços à população.
Em Varginha merece destaque a construção do Centro de Iniciação ao Esporte – CIE. Orçada em pouco mais de R$ 3 milhões, está praticamente parada, já que no local, apenas um guarda e dois funcionários permanecem.
Pronto, o ginásio vai abrigar até 13 modalidades olímpicas e seis paralímpicas. E até o momento já consumiu recursos dos cofres municipais da ordem de R$ 368.420,50, segundo informações oficiais. A saber: A terraplanagem do terreno, no Bairro Santa Maria, custou R$ 67.567.08; a fragmentação de uma rocha no local consumiu mais R$ 230.000,00. Somam-se ainda a contrapartida do município no valor de R$ 30.441,28; e mais um aditivo financeiro de R$ 40.412,14.
A Construtora Greeng, que venceu a licitação, então deu início à obra, orçada em R$ 3.041,596,60. Até o momento, a Caixa Econômica Federal liberou apenas R$ 634.692,62.

Região
Além de Varginha, há obras paradas em outras cidades do Sul de Minas como Carmo da Cachoeira, Monsenhor Paulo, Capitólio, São Gonçalo do Sapucaí e Carvalhópolis.
Para a vizinha cidade de Monsenhor Paulo, por exemplo, há empenho no valor de R$ 394 mil para construção de duas quadras de tênis, campo de futebol society, academia ao ar livre e dois playgrounds. Tudo parado.
Em São Gonçalo do Sapucaí está parada a construção do Parque de Exposições daquela cidade. O empenho é no valor de cerca de R$ 1,8 milhões. Falta a conclusão do projeto.
A revitalização de orla do Lago Piumhi, em Capitólio foi orçada em R$ 323.251,69, parte do projeto de infraestrutura turística da cidade que tem ainda a obra da Casa da Cultura também paralisada.
Alguns casos são até mais de duas obras sem andamento numa mesma cidade, como Poços de Caldas, no Sul de Minas. Lá, por exemplo, são sete paralisações. Segundo informações da Secretaria de Obras da maior cidade do Sul de Minas, o governo autorizou o repasse de R$ 616 milhões para a construção de dois ginásios poliesportivos. No entanto, como apenas metade do dinheiro foi liberada, as obras estão paradas.

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