Vacinação contra a gripe em Varginha em 2017 prevê imunizar mais de 30 mil pessoas






O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (13), a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, que começa nesta segunda-feira, dia 17 de abril, sendo 13 de maio o dia D de mobilização nacional. Em Minas Gerais, o público-alvo da campanha é de 5,5 milhões de pessoas. Em todo o país, 54,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas até o dia 26 de maio. Em Varginha, em 2016 a previsão era imunizar 30.564 pessoas consideradas no grupo de risco. Este número deve aumentar bastante neste ano em razão das alterações feitas pelo Ministério da Saúde.
A funcionária da Superintendência Regional de Saúde de Varginha, Renata Siqueira, referência técnica do Programa Regional de Imunizações, disse em reunião na sede da SER que e em Minas Gerais há predomínio do vírus Influenza H3N2, seguidos por Influenza B, entre os casos de síndrome respiratória aguda grave por Influenza, notificados até a semana 11 de 2017.
Entre os assuntos relativos à operacionalização da campanha de vacinação contra a Influenza, a Referência Técnica destacou “as mudanças incorporadas para o ano de 2017 as quais se referem à composição da vacina, que é revisada anualmente; a meta de cobertura que passa de 80 para 90% e a inclusão dos professores da rede básica a superior das redes públicas e privadas ao grupo prioritário”, abordou.
Portanto, integram o público-alvo da campanha, pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.
Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Dia D – No total, 60 milhões de doses da vacina foram adquiridas para distribuição aos estados que, por sua vez, têm a responsabilidade de repassar aos municípios para a realização da campanha. No dia de mobilização nacional, 65 mil postos de vacinação, com envolvimento de 240 mil pessoas, estarão abertos em todo o país. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, houve mudança na cepa do vírus A H1N1 para A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09. Desde 2009, a cepa do vírus A H1N1 utilizada nos países a sul da linha do Equador era A/California/7/2009 (H1N1) pdm09.

Prevenção – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

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