Escolas estaduais de Varginha e Superintendência de Ensino aderem à greve nacional da Educação




As escolas estaduais de Varginha não abriram as portas nesta quarta-feira (15) para os alunos. Os professores locais aderiram à Greve Nacional pela Educação contra a Reforma da Previdência e pelo cumprimento dos acordos assinados pelo Governo do Estado.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – SindUTEMG, subsede de Varginha enviou nota informando que a greve é por tempo indeterminado. A paralisação atingiu, além das escolas estaduais de Varginha, também a Superintendência Regional de Ensino – SER.

À tarde, estava prevista uma manifestação em frente à Superintendência da Fazenda Estadual, na Avenida Princesa do Sul.

No site do sindicato é possível ler a notificação feita à Secretaria de Estado da Educação – SES, no dia 9 de março último, notificando sobre a greve. “Todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual que aderirem à greve estão amparados pela notificação feita pelo sindicato”, diz o comunicado.



Reivindicações no Estado

Quanto à pauta estadual, dentre outros temas está a questão salarial: “O Sindicato cobrou o retroativo de 11,36% referentes a janeiro, fevereiro e março e o pagamento de 7,64% na carreira e abonos a partir de janeiro de 2017, bem como o pagamento do adicional de valorização de educação básica de 5% e o descongelamento real da carreira com a publicação e pagamento das promoções e progressões que estão paradas. Todos estes pontos estão previstos no Acordo assinado em 2015 e na Lei Estadual 21.810/15.

O Sind-UTE/MG também alertou que o governo está criando passivos cada vez maiores ao não pagar o que é de direito da categoria, já que diversos direitos estão sendo ignorados. Sobre estas questões, o governo não apresentou propostas. Afirmou que está fazendo estudos jurídicos sobre o possível envio do projeto de lei para a ALMG atualizando as tabelas.

A direção do Sindicato informou o calendário nacional de mobilização e greve e a lembrou a notificação feita ao Governador de que ele está descumprindo o Acordo assinado em 2015. Os representantes do governo afirmaram que uma nova reunião será agendada e o Sindicato solicitou que quando apresentarem a proposta, apresentem tudo, não cairemos na tática do governo de postergar o pagamento do reajuste e não negociar o retroativo como fez em 2016 ”.

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