Secretaria de Saúde Varginha divulga orientação da vacina da Febre Amarela


Secretaria de Saúde Varginha divulga orientação da vacina da Febre Amarela





A Secretaria Municipal de Saúde, divulgou esta manha, orientações sobre a vacina da febre Amarela. “Esclarecemos que não estamos em Campanha. Em Varginha, as unidades de saúde da Zona Urbana e Rural, estão mobilizadas para a vacinação, e permanecem vacinando conforme rotina do Calendário Básico de Vacinação”, disse o secretário de Saúde, Mário terra.

Segundo ele, o município está sendo abastecido com vacinas pela Superintendência Regional de Saúde – SRS, sendo que está sendo mantido o estoque necessário para proceder à vacinação. “Caso a pessoa não tenha o cartão e nem siba quando foi vacinado, deverá procurar a Unidade de Saúde com Sala de Vacina para melhor orientação”.

A atenção também está sendo dada na vigilância de primatas não humanos (macacos), que favorece a vigilância de epizootias (morte de macacos). Em Varginha os profissionais, principalmente os da Zona Rural, foram orientados a manter a vigilância e na ocorrência de morte de macacos, para entrarem em contato com o Centro de Zoonoses pelo 3690-2276, comunicando do fato. “Pedimos para que todos levem a Caderneta de Vacinação”, reforçou o secretário.

Para as pessoas que vão deslocar para áreas de risco e/ou que estão em surto, à vacina deve ser administrada com dez dias de antecedência.



Quem deve vacinar

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, esclarece que:

– Não há mudança no esquema vacinal da febre amarela;

– A estratégia de duas doses, adotada no Brasil, é segura e garante proteção durante toda a vida;

– A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento;

– O esquema da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças;

– As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade;

– Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira;

– Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o serviço de saúde que costuma frequentar e tentar resgatar o histórico. Caso isso não seja possível, a recomendação é iniciar o esquema normalmente;

– Essa recomendação é apenas para as áreas de recomendação da vacina. Vale destacar a situação de saúde deve ser informada ao profissional de saúde, para que seja possível avaliar se há contraindicação.

Quem não pode vacinar?

– Crianças menores de seis meses;

– Idosos acima dos 60 anos, (apenas com prescrição médica);

– Gestantes;

– Mulheres que amamentam crianças de até seis meses;

– Pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas;

– Alérgicos a gelatina e ovo;

– Pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade;

Nota: Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos.

A apresentação da prescrição médica será obrigatória a pessoas com mais de 60 anos.

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