Região de Varginha também está livre da Peste Suína Clássica (PSC), segundo o IMA



Assim como em Minas Gerais como um todo, na microrregião controlada pelo escritório do IMA de Varginha também está livre de peste suína clássica (PSC). Minas obteve esse reconhecimento pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2001.

Dados divulgados pelo escritório de Varginha do Instituto Mineiro de Agropecuária dão conta que nos três municípios de sua responsabilidade (Varginha, Carmo da Cachoeira e Eloi Mendes) a criação de suínos a nível comercial não é o forte. Do total de 396 animais, a maioria está em Eloi Mendes.

Claro que os porcos criados em sítios para consumo próprio não são cadastrados, segundo o chefe do escritório do IMA de Varginha, Gleidson Soares Ferreira. Para ele hoje a biossegurança nas propriedades com manejos é muito rigorosa, mesmo porque não há vacina para a PSC, apenas controle.



Promissor em Minas

Os 16 anos sem registro de focos da doença acontecem num cenário promissor para a suinocultura mineira que, no ano passado, registrou exportações de US$ 39,7 milhões, um crescimento de 46% ante 2015, quando somou vendas externas de US$ 27,2 milhões. Em volume, as vendas para o mercado externo subiram 57,6% passando de 14 mil t em 2015 para 22 mil t em 2016.

Os dados são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) informando também que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Minas Gerais possui o quarto maior rebanho nacional de suínos, com cerca de 5 milhões de cabeças, o equivalente a 12,5% do plantel brasileiro.

O diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Marcílio de Sousa Magalhães, ressalta a importância das ações de defesa sanitária empreendidas pelo órgão ao longo dos anos como suporte fundamental para o desenvolvimento do setor.

“Estamos caminhando para duas décadas sem registro de PSC no estado, o que indica o acerto das ações empreendidas pelo IMA e, também, a evolução da suinocultura mineira, especialmente em relação à qualidade dos produtos”, ressalta.

Magalhães lembra que Minas Gerais obteve em 2016 outra importante conquista com o reconhecimento de área livre de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que abre espaço para a conquista de novos mercados internacionais. Atualmente, Hong Kong é o principal comprador do produto mineiro, com 68,7% das vendas de Minas.

O diretor-geral do IMA pondera, no entanto, que a realidade atual exige uma gestão compartilhada da defesa agropecuária, cuja responsabilidade não é exclusiva somente dos serviços oficiais com o Mapa, os estados e municípios.

“A participação de todos os elos da cadeia produtiva é importante, principalmente quando sabemos que a defesa agropecuária começa nas propriedades rurais”, disse.



Gestão compartilhada

O gerente de Defesa Animal do IMA, Guilherme Costa Negro Dias, explica que o Instituto acompanha junto aos produtores e granjas a implementação de uma série de procedimentos relacionados a um sistema de vigilância permanente da doença em Minas.

Ele cita entre as ações o controle do trânsito desses animais e a coleta periódica de soro (parte imunológica do sangue) de suínos reprodutores em frigoríficos, de forma a identificar a possível existência do vírus da doença.
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