Varginha tem o quarto maior PIB do Sul de Minas, segundo dados do IBGE




O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou nesta semana dados da pesquisa Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2014 que realçam a concentração de renda e também populacional existente no país.

Em 2014, sete municípios, de um total de 5.570, movimentaram 25% dos R$ 4,97 trilhões correspondentes ao valor adicional bruto (VABs), que significou um crescimento nominal de 9,2% em relação ao valor adicional de 2013 – ou seja, da produção dos setores da indústria, serviços e agropecuária.

No Sul de Minas, Poços de Caldas lidera com números da ordem de R$ 6.492.840,00 seguida de Pouso Alegre com R$ 5.930.552,00. Varginha ocupa a quarta posição (R$ 4.581.570,00), atrás de Extrema (4. 676.285,00).



Estados

Os dados do IBGE indicam que, por estado, em 2014, São Paulo foi o que mais contribuiu para a formação do Valor Adicional Bruto do país, com 31,2% do total; seguido pelo Rio de Janeiro (11,7%); Minas Gerais (9,1%); Rio Grande do Sul (6,2%); Paraná (6,1%); Santa Catarina (4,1%); Bahia (3,9%); e o Distrito Federal (3,4%).

Essas oito unidades da Federação geravam mais de 75% do Valor Adicional Bruto do país e estiveram nas primeiras colocações. São Paulo ganhou participação em relação ao ano de 2013 (0,1 ponto percentual), mas, em contrapartida, foi o que mais perdeu participação quando a comparação se dá com 2010: menos 1,2 ponto percentual.

Minas Gerais e Paraná foram os que mais perderam participação em relação a 2013, ambos com menos 0,3 ponto percentual. Já na comparação com 2010, destaca-se Mato Grosso, o estado que mais ganhou participação, 0,3 ponto percentual.

De acordo com a pesquisa, na distribuição dos valores adicionados brutos da agropecuária pelos estados, observa-se que Rio Grande do Sul (11,6%), Paraná (11,4%), São Paulo (10,9%) e Minas Gerais (10,2%) foram os que mais contribuíram.



Capitais

Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2014 indicam, ainda, que entre os sete municípios que concentravam 25% da geração de renda do país em 2014, todos eram grandes capitais e tradicionalmente concentradoras da atividade de serviços – intermediação financeira, comércio e administração pública, exceto Manaus, cuja economia tinha equilíbrio entre as atividades de indústria (indústrias de transformação) e de serviços.

Excluindo-se as capitais, 9 municípios destacaram-se por gerarem, individualmente, mais de 0,5% do PIB, agregando 7,3% da renda do país. Essas cidades, com grande integração entre a indústria e os serviços – a exceção de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro – eram todas paulistas: Osasco e Campinas gerando 1%, cada; Guarulhos 0,9%; São Bernardo do Campo e Barueri, 0,8%, cada; Jundiaí e Sorocaba, 0,6%, cada e São José dos Campos, 0,5%.

Em relação ao ano anterior (2013), o município que mais avançou foi Brasília, com 0,12 ponto percentual. Este ganho de participação está relacionado com a atividade de serviços. Ilha Bela, em São Paulo, ganhou 0,06 ponto percentual na participação em função do segmento extração de petróleo e gás; enquanto Niterói, no estado do Rio de Janeiro, avançou 0,05 ponto percentual. O ganho na participação foi especialmente detectado na construção de embarcações e empresas do ramo de borrachas e plásticos.

Computando-se algumas cidades da região, o resultado é o seguinte:

– Poços de Caldas – R$ 6.492.840,00;

– Pouso Alegre – R$ 5.930.552,00;

– Extrema – R$ 4.676.285,00;

– Varginha – R$ 4.581.570,00;

– Itajubá – R$ 2.689.708;

– Passos – R$ 2.104.434,00;

– Três Corações – R$ 1.843.495,00;

– Três Pontas – 998.014,00.

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