Nos primeiros dez meses de 2016 ocorreram menos roubos e homicídios em Varginha do que no mesmo período do ano passado. Os percentuais são de 2,80% e 46,15% respectivamente. Estes dados podem ser acessados diretamente no site da Seds.
Os roubos que vinham assustando a população varginhense no ano passado estão em queda neste ano. Em 2015, computando-se os dez primeiros meses do ano, o número de ocorrências chegou a 143. Neste ano, no mesmo período, a situação é um pouco melhor com 139 registros, quatro a menos.
Já os homicídios estão em queda livre, segundo os dados obtidos na Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais. Em 2016, nos primeiros dez meses do ano, sete mortes violentas aconteceram em Varginha, número quase 50% menor do que o registrado no ano passado, com 13 mortes.
O mês com mais registro de roubos este ano em Varginha foi abril, com 20. Este número é menor que os 27 roubos registrados em maio de 2015. Em contrapartida, o mês com menos roubos registrados foi setembro este ano, com 9 notificações. Já no ano passado, dois meses (fevereiro e junho) apresentaram estes números.
Números são bons
O número de homicídios registrado em Varginha nos dez primeiros meses do ano se equipara a países do primeiro mundo.
Um estudo da ONU divulgado em junho deste ano, disponível no site “onubr” aponta os países mais violentos da nossa região. O número de Varginha, de 5,38 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, é comparável a países desenvolvidos.
O Canadá tem as menores taxas de assassinatos nas Américas, com um indicador de 1,8 homicídio para cada 100 mil pessoas. Outros países no topo da lista entre as menores taxas incluem Chile (4,6), Cuba (5), Estados Unidos (5,4), Argentina (6) e Uruguai (7,9).
Nos primeiros dez meses do ano, Varginha, portanto, apresenta taxa menor do que a praticada nos Estados Unidos. E um pouco maior do que Cuba.
O Brasil tem a nona maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 32,4 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com esse estudo da ONU.
A situação do Brasil é pior do que de países como Haiti (26,6), México (22) e Equador (13,8), cujas taxas de homicídio, apesar de altas, são inferiores às brasileiras. O Brasil só perde para países como Honduras (103,9), Venezuela (57,6), Colômbia (43,9) e Guatemala (39,9).
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