Procon de Varginha divulga pesquisa de material escolar para ajudar pais economizar




Todo início de ano ou semestre letivo as papelarias e livrarias ficam lotadas de pais em busca de material escolar. Nesse período, os preços dos materiais escolares sobem consideravelmente se comparados a outras épocas do ano. Com isso, o gasto que se tem com os materiais escolares supera os demais.

Para ajudar estes munícipes com filhos na escola o Procon de Varginha, órgão de defesa do consumidor, divulgou nesta semana pesquisa feita em papelarias de material escolar. A enquete foi realizada na última semana de dezembro.

São 38 itens pesquisados em cinco papelarias do centro de Varginha. São elas Comercial Rafadanil (Rua Presidente Antonio Carlos, 649), Papelaria Branca de Neve (Rua Presidente Antonio Carlos, 414), Luapel Papelaria Ltda (Rua Wenceslau Braz, 222), Koisas & Coisas (Rua Santa Cruz, 588) e Solution Informática (Rua Santa Cruz, 564).

De posse da pesquisa elaborada pelo Procon de Varginha (disponível no site gazetadevarginha.com.br) siga estas dicas da especialista Eliene Percília (BrasilEscola) e boas compras:

1 – Antes de sair às compras verifique os materiais do ano ou semestre anterior para saber o que você pode reaproveitar;

2 – Compre apenas os materiais mais básicos. Deixe para o período pós-volta às aulas para comprar os demais materiais, pois os preços tendem a cair;

3 – É sempre melhor pesquisar antes de comprar, pois os materiais escolares sofrem variação de preço de uma papelaria ou livraria para outra;

4 – Pesquise bem as marcas, pois uma marca menos conhecida pode oferecer materiais tão bons quanto os de marcas famosas;

5 – Evite levar seu filho para comprar os materiais, pois ele provavelmente vai optar por produtos “da moda”;

6 – Fique alerta com a compra no cartão de crédito e no cheque especial.



Outras dicas do professor e educador financeiro Mauro Calil:

Compre no atacado

Lojas que vendem a atacado costumam ter preços menores que as do varejo, por isso, os especialistas indicam que os pais se juntem para comprar certos itens em um grupo grande. Calil explica que os produtos básicos, como lápis e canetas – que crianças de quase todas as idades escolares precisam – podem ser comprados nesses lugares com quase 90% de desconto. “Um apontador, que custa 1 real, em compras maiores passa a custar 10 centavos”, diz. Para isso, Domingos e Calil recomendam conversar com outros pais para fazer as compras em conjunto.



Reutilize

No quesito uniformes, Domingos afirma que é possível fazer uma simples reforma nas camisetas e calças, que os torna possíveis de serem usados por mais um semestre. Calil sugere que as crianças customizem as capas de seus cadernos. “É uma ideia bastante popular entre os adolescentes”. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. “Se não der, faça uma boa ação e doe o material para crianças ou jovens de famílias que não possuem condições de comprá-los”, sugere Domingos.



Não ligue para personagens

Seu filho quer a mochila, a lancheira, o caderno e o estojo do Ben 10 ou de outro astro animado da TV? É possível fazer uma negociação: compre um item do personagem favorito do seu filho, mas não a linha completa. Calil é imperativo ao dizer que as marcas devem ser ignoradas. “Muitas vezes, a imagem da capa do caderno encarece três vezes o produto”, alerta.



Negocie condições

Pechinchar ainda funciona, e muito bem, segundo Reinaldo Domingos. Ele afirma que os pais devem procurar o benefício por trás das formas de pagamento. “Se for parcelar, que seja sem juros; se for à vista, tente um preço melhor”, aconselha.

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