O Sul de Minas vai participar ativamente da readequação do transporte aéreo de carga que está em fase final de planejamento pela BH Airport, que administra o aeroporto de Confins. Com o apoio do Sebrae, executivos daquela empresa visitaram algumas das principais empresas da região. As cargas serão embarcadas no Aeroporto Municipal de Varginha.
Há alguns dias, diretores da BH Airport com técnicos do Sebrae de Varginha visitaram as principais empresas das cidades de Poços de Caldas, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Itajubá, Extrema e Três Corações.
O motivo foi apresentar o plano de embarcar cargas em Varginha com destino a Confins e de lá até para o exterior.
De Varginha, o pessoal da BH Airport e do Sebrae visitou algumas das principais empresas, como a Walita, Plascar e Polishop. Segundo interlocutores da comitiva, a recepção por parte das empresas foi a melhor possível.
Nos próximos dias a Azul Linhas Aéreas deve inaugurar em Varginha sua loja específica para receber carga. O local escolhido deve ser nas imediações da Avenida Princesa do Sul.
Fórum do setor aeronáutico
Nesta segunda-feira, o presidente da BH Airport, Paulo Rangel, disse em evento aeronáutico na Fiemg, que apenas 3,1% das cargas do comércio aéreo de Minas passa pelo aeroporto de Confins.
Durante o evento, o presidente da BH Airport ressaltou a importância econômica do transporte aéreo. Conforme ele, o segmento garante ao Estado R$ 1,2 bilhões em impostos. E a produção econômica é de R$ 15,3 bilhões por ano.
Minas Gerais está atrás do país em número de viagens por habitante/ano. A média mineira é de 0,31 viagem por ano, enquanto que o patamar brasileiro é de 0,7%. “Temos potencial. Só o Sul de Minas tem o PIB equivalente do Estado do Maranhão”, diz.
Para aumentar a participação a BH Airport, que administra o aeroporto, está readequando a área de logística de carga. “Não é uma ampliação, é uma reformulação operacional. Com o novo layout, vamos poder ampliar a capacidade de 30% a 40%”, frisou.
Ele diz que a ampliação desse segmento só será necessário se houver aumento da demanda. Rangel estima que com a reformulação será possível suportar a demanda dos próximos cinco anos. “Ou talvez até oito anos”, disse.
As obras do terminal de carga de Confins foram iniciadas há 45 dias e incluem a ampliação de câmara de frigoríficos, que atende, em especial, o segmento farmacêutico. “A operação não vai parar. E a expectativa é que as alterações sejam concluídas no início do segundo trimestre de 2017”, explicou.
No transporte de passageiros, Rangel destacou que o terminal 2 será inaugurado no próximo dia 6. “A operação completa deve acontecer na segunda quinzena de dezembro.
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