FONTE:VARGINHAONLINE.COM.BR
Primeiro desfile das pacientes aconteceu no dia 1º de outubro, no teatro Maestrinho, em Varginha (Foto: Asscom)
Campanha é internacional e busca conscientização sobre saúde da mulher.
Ações incluem tendas de exames, palestras e desfiles com as pacientes.
Para além da cor das roupas, a campanha Outubro Rosa se destaca pelas atividades públicas de conscientização sobre os perigos do câncer de mama e outras especificidades da saúde da mulher. Prevenção e tratamento são o foco das atividades promovidas por órgãos públicos e privados.
A Campanha Outubro Rosa em Varginha está sendo marcada por várias ações. A agenda é organizada pelo Grupo de Humanização do Hospital Bom Pastor.
No dia primeiro de outubro, houve um desfile, do qual as pacientes foram protagonistas, no teatro Mestrinho. De acordo com Maida Pereira, coordenadora do grupo, a próxima ação será um bate-papo com a médica mastologista Carolina Lemos Baroncelli, na quinta-feira (13), às 10h, no Centro Regional de Oncologia.
Outras atividades se voltam para o lado psicológico e para o resgate da autoestima das mulheres em tratamento. Na sexta-feira (14) elas participam de sessão fotográfica, no Clube Olímpico. “As fotos do ano passado vão ficar expostas no shopping neste mês”, adianta Maida.
Programação
Dia 13 - Quinta-feira – 10h: Bate-papo com a médica mastologista Carolina Lemos Baroncelli, no Centro Regional de Oncologia.
Dia 14 - Sexta-feira: Sessão fotográfica, no Clube Olímpico.
Dia 20 - Quinta-feira - 10h às 16h: Dia da Beleza, no Lions Clube (ao lado do Hospital Bom Pastor) e terão direito à corte de cabelo, maquiagem e esmaltação, além de outras atividades estéticas.
Dia 27 - Quinta-feira: Atividade em parceria com a academia Total Fitness.
Dia 28 - Sexta-feira: desfile com roupas das lojas no Via Café Garden Shopping.
A Campanha
A campanha tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção de uma doença que está entre as principais causas de óbitos de mulheres, na faixa etária de 30 a 69 anos de idade, que é o câncer de mama.
É indicado que todos façam o auto-exame nas mamas para autoconhecimento e detecção precoce de alterações. E a mamografia é um exame importante para prevenção pois detecta nódulos com menos de 1cm (que neste caso ainda não podem ser percebidos com o toque). Quanto menor o nódulo maior a probabilidade de cura do câncer. Daí a importância de fazer a mamografia acima dos 40 anos.
A enfermeira coordenadora da Saúde da Mulher em Varginha, Rosane Alves Pereira explica que mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, devem fazer o exame de 2 em 2 anos e são ofertadas em livre demanda nas Unidades Básicas de Saúde do Município. Fora dessa faixa etária, se houver histórico familiar ou fatores de risco é indicado uma avaliação médica para o monitoramento. Informa ainda que em 2015 foram realizadas 3.047 mamografias e nesse ano, até o dia 5 de outubro foram 1.772 exames dentro da faixa etária SUS e mais 256 para pacientes fora da faixa etária.
Sintomas:
Entre os sintomas mais comuns estão:
- os caroços
- vermelhidão ou descamação do mamilo na pele da mama;
- saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;
- caroço nas axilas;
- inchaço em parte do seio;
- irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;
- dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro);
Orientação
Quanto mais cedo descobrir o caroço maior a probabilidade de cura. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. A mamografia é fundamental para um diagnóstico precoce, por isso, toda mulher acima de 40 anos tem que realizar o exame anualmente, pois com um centímetro o nódulo não pode ser percebido pelo toque, mas com esse tamanho pode ser curado. Então, tocar o seio é a segunda opção para diagnóstico. A primeira, sem dúvida, é a mamografia. A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama. A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não deve servir de empecilho para a realização do exame.
Como todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.
Depoimento De Superação

Nilza Odete Roque Guimarães, 54 anos, casada, mãe de três filhos, descobriu há dois anos que estava com câncer de mama. Ela aceitou conceder uma entrevista ao órgão oficial do Município. O depoimento relembra momentos de angústia, dor, tristeza, mas também de fé, de carinho, de amor e de superação.
A descoberta
“Faço mamografia todo ano em outubro, mas há dois anos, em setembro, durante um auto-exame (que sempre faço) descobri um caroço pequenininho. Fui ao médico, que sugeriu imediatamente mamografia e em seguida ultrassom para ter maior precisão. Na hora que ele me falou que era câncer... parece que o chão abriu. A gente ouve falar de câncer, mas jamais imagina que você vai ter um câncer. Não entrei em pânico, pois hoje em dia tem muita orientação. Não é igual antigamente que a gente não tinha acesso às informações. A partir daí comecei a luta contra o câncer.
Família

Tive muito apoio da minha família e essa foi a parte mais importante, pois dá forças para enfrentar qualquer coisa. Meu marido e meus três filhos sofreram junto comigo, acompanharam passo a passo essa fase da minha vida. Os parentes e amigos também foram muito importantes e em momentos como esse é que a gente descobre quem são os verdadeiros amigos, porque muito gente some.
Efeitos
Fiquei careca e foi como o mundo tivesse desabado na minha cabeça. Logo depois da segunda quimioterapia meu cabelo começou a cair e na terceira semana durante um banho, saiu todo o cabelo enquanto eu estava embaixo do chuveiro. Minha filha olhou pra mim e disse: a senhora ficou linda e se for preciso raspo minha cabeça para ficar igual a sua. A demonstração de carinho, de amor foi grande. Meu marido, pessoas queridas viam lenços e comprava para me presentear.
A cura
Hoje estou renovada. Não tenho mais nada da doença. Não vou ao Centro de Oncologia de 21 em 21 dias e sim a cada 3 meses. Tem um grupo que formei junto com pacientes e toda sexta-feira, das 14h30 às 15h30, oferecemos um café para as pessoas que estão em tratamento na oncologia. Não é um grupo fechado. Qualquer pessoa que quiser participar pode vir nos conhecer e participar conosco, pois formamos uma corrente de força, de exemplo e de superação. Quem quiser também pode ajudar com doações para o café de toda sexta-feira, basta entrar em contato com o Grupo de Humanização do Hospital Bom Pastor pelo telefone: 3690-1000.Servimos de base para muitos pacientes em início de tratamento.
Participação
Participei do desfile do dia 1º e participo de tudo do Outubro Rosa. Vamos ter o Dia da Beleza, o desfile no Shopping. O mês de outubro se tornou o mais importante no ano, pois as pessoas ficam mais sensíveis à causa do câncer de mama.
Divulgação
Para divulgar ainda mais as informações, criei uma página no Facebook: Café com as Poderosas. Lá as pessoas podem acompanhar um pouco do dia a dia de pessoas que passaram ou passam pela Oncologia do Bom Pastor. Acesse! Curta!
Campanha é internacional e busca conscientização sobre saúde da mulher.
Ações incluem tendas de exames, palestras e desfiles com as pacientes.
Para além da cor das roupas, a campanha Outubro Rosa se destaca pelas atividades públicas de conscientização sobre os perigos do câncer de mama e outras especificidades da saúde da mulher. Prevenção e tratamento são o foco das atividades promovidas por órgãos públicos e privados.
A Campanha Outubro Rosa em Varginha está sendo marcada por várias ações. A agenda é organizada pelo Grupo de Humanização do Hospital Bom Pastor.
No dia primeiro de outubro, houve um desfile, do qual as pacientes foram protagonistas, no teatro Mestrinho. De acordo com Maida Pereira, coordenadora do grupo, a próxima ação será um bate-papo com a médica mastologista Carolina Lemos Baroncelli, na quinta-feira (13), às 10h, no Centro Regional de Oncologia.
Outras atividades se voltam para o lado psicológico e para o resgate da autoestima das mulheres em tratamento. Na sexta-feira (14) elas participam de sessão fotográfica, no Clube Olímpico. “As fotos do ano passado vão ficar expostas no shopping neste mês”, adianta Maida.
Programação
Dia 13 - Quinta-feira – 10h: Bate-papo com a médica mastologista Carolina Lemos Baroncelli, no Centro Regional de Oncologia.
Dia 14 - Sexta-feira: Sessão fotográfica, no Clube Olímpico.
Dia 20 - Quinta-feira - 10h às 16h: Dia da Beleza, no Lions Clube (ao lado do Hospital Bom Pastor) e terão direito à corte de cabelo, maquiagem e esmaltação, além de outras atividades estéticas.
Dia 27 - Quinta-feira: Atividade em parceria com a academia Total Fitness.
Dia 28 - Sexta-feira: desfile com roupas das lojas no Via Café Garden Shopping.
A Campanha
A campanha tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção de uma doença que está entre as principais causas de óbitos de mulheres, na faixa etária de 30 a 69 anos de idade, que é o câncer de mama.
É indicado que todos façam o auto-exame nas mamas para autoconhecimento e detecção precoce de alterações. E a mamografia é um exame importante para prevenção pois detecta nódulos com menos de 1cm (que neste caso ainda não podem ser percebidos com o toque). Quanto menor o nódulo maior a probabilidade de cura do câncer. Daí a importância de fazer a mamografia acima dos 40 anos.
A enfermeira coordenadora da Saúde da Mulher em Varginha, Rosane Alves Pereira explica que mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, devem fazer o exame de 2 em 2 anos e são ofertadas em livre demanda nas Unidades Básicas de Saúde do Município. Fora dessa faixa etária, se houver histórico familiar ou fatores de risco é indicado uma avaliação médica para o monitoramento. Informa ainda que em 2015 foram realizadas 3.047 mamografias e nesse ano, até o dia 5 de outubro foram 1.772 exames dentro da faixa etária SUS e mais 256 para pacientes fora da faixa etária.
Sintomas:
Entre os sintomas mais comuns estão:
- os caroços
- vermelhidão ou descamação do mamilo na pele da mama;
- saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;
- caroço nas axilas;
- inchaço em parte do seio;
- irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;
- dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro);
Orientação
Quanto mais cedo descobrir o caroço maior a probabilidade de cura. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. A mamografia é fundamental para um diagnóstico precoce, por isso, toda mulher acima de 40 anos tem que realizar o exame anualmente, pois com um centímetro o nódulo não pode ser percebido pelo toque, mas com esse tamanho pode ser curado. Então, tocar o seio é a segunda opção para diagnóstico. A primeira, sem dúvida, é a mamografia. A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama. A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não deve servir de empecilho para a realização do exame.
Como todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.
Depoimento De Superação
Nilza Odete Roque Guimarães, 54 anos, casada, mãe de três filhos, descobriu há dois anos que estava com câncer de mama. Ela aceitou conceder uma entrevista ao órgão oficial do Município. O depoimento relembra momentos de angústia, dor, tristeza, mas também de fé, de carinho, de amor e de superação.
A descoberta
“Faço mamografia todo ano em outubro, mas há dois anos, em setembro, durante um auto-exame (que sempre faço) descobri um caroço pequenininho. Fui ao médico, que sugeriu imediatamente mamografia e em seguida ultrassom para ter maior precisão. Na hora que ele me falou que era câncer... parece que o chão abriu. A gente ouve falar de câncer, mas jamais imagina que você vai ter um câncer. Não entrei em pânico, pois hoje em dia tem muita orientação. Não é igual antigamente que a gente não tinha acesso às informações. A partir daí comecei a luta contra o câncer.
Família
Tive muito apoio da minha família e essa foi a parte mais importante, pois dá forças para enfrentar qualquer coisa. Meu marido e meus três filhos sofreram junto comigo, acompanharam passo a passo essa fase da minha vida. Os parentes e amigos também foram muito importantes e em momentos como esse é que a gente descobre quem são os verdadeiros amigos, porque muito gente some.
Efeitos
Fiquei careca e foi como o mundo tivesse desabado na minha cabeça. Logo depois da segunda quimioterapia meu cabelo começou a cair e na terceira semana durante um banho, saiu todo o cabelo enquanto eu estava embaixo do chuveiro. Minha filha olhou pra mim e disse: a senhora ficou linda e se for preciso raspo minha cabeça para ficar igual a sua. A demonstração de carinho, de amor foi grande. Meu marido, pessoas queridas viam lenços e comprava para me presentear.
A cura
Hoje estou renovada. Não tenho mais nada da doença. Não vou ao Centro de Oncologia de 21 em 21 dias e sim a cada 3 meses. Tem um grupo que formei junto com pacientes e toda sexta-feira, das 14h30 às 15h30, oferecemos um café para as pessoas que estão em tratamento na oncologia. Não é um grupo fechado. Qualquer pessoa que quiser participar pode vir nos conhecer e participar conosco, pois formamos uma corrente de força, de exemplo e de superação. Quem quiser também pode ajudar com doações para o café de toda sexta-feira, basta entrar em contato com o Grupo de Humanização do Hospital Bom Pastor pelo telefone: 3690-1000.Servimos de base para muitos pacientes em início de tratamento.
Participação
Participei do desfile do dia 1º e participo de tudo do Outubro Rosa. Vamos ter o Dia da Beleza, o desfile no Shopping. O mês de outubro se tornou o mais importante no ano, pois as pessoas ficam mais sensíveis à causa do câncer de mama.
Divulgação
Para divulgar ainda mais as informações, criei uma página no Facebook: Café com as Poderosas. Lá as pessoas podem acompanhar um pouco do dia a dia de pessoas que passaram ou passam pela Oncologia do Bom Pastor. Acesse! Curta!
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