A cadeira do prefeito de Varginha: objeto de desejo dos políticos
O grupo político do Partido Progressista divulgou nota oficial: “Devido às recentes regras eleitorais e à impossibilidade de se adequar a elas à tempo do pleito deste ano, os partidos PP, PV, PMN, PTN e PHS, decidiram por não lançar candidatura própria à Prefeitura de Varginha”.
Os partidos não deixam de ter razão.
Uma campanha “porca” em Varginha não sai por menos de R$ 500 mil. Entre os gastos: agência de publicidade, produtora de vídeo, aluguel de casa e carros, combustível, advogado, contador, material impresso, gravações de áudio para rádio, mão-de-obra (cabos eleitorais, moças para balançar bandeirinhas, lanche pra todo mundo…).
Com as regras eleitorais mais rígidas, a situação é mais severa. Agora é proibido receber doações financeiras de empresas, apenas pessoas físicas, a um teto mínimo.
Também há um teto para gastar, 70% do maior gasto declarado na última eleição. Com base nas eleições de 2012, quando o maior valor declarado na campanha para prefeito foi de R$ 589 mil (Antonio Silva), os candidatos a prefeito de Varginha podem gastar, no máximo, R$ 412 mil.
A vereador, teto de R$ 37 mil (o maior valor declarado na última eleição foi de R$ 53 mil).
O prazo para registrar candidatura é dia 15 de agosto.
Comentários
Postar um comentário