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Luiza Avelar Martins (do 3º ano do Cefet Varginha) e Douglas de Oliveira Pederiva (2 ° ano da Escola São Sebastião) receberam a premiação pelo primeiro e segundo lugar no concurso de redação da Escola do Legislativo. A cerimônia foi na noite dessa segunda-feira (20/6), na Câmara Municipal. A aluna Alexia Ferreira Rodrigues de França Antunes (3º ano do Colégio Cenecista Catanduvas) não pôde participar. Foram entregues livros da Estock Livros, bottons do Lions Clube e diploma do Legislativo. O relações-públicas do Lions Clube e proprietário da Livraria Estock Livros, José Ricardo, doou livros para a premiação.
O concurso foi realizado em parceria com o BlogDoMadeira e Folha de Varginha. Foram selecionadas 43 redações. Os autores ganharam uma viagem a Belo Horizonte, onde conheceram a Assembleia Legislativa, Cidade Administrativa e outros pontos do tour cívico.
A gestão hídrica e sua relação com a sustentabilidade
1º lugar
Luiza Avelar Martins – 3º ano
Cefet Varginha
Orientador: Edelaine Gonçalves / Seilla Petrin
A água é um dos elementos naturais mais relevantes à existência humana, no entanto, o descuido visível de suas fontes, a má gestão em relação ao abastecimento populacional, o desmatamento e a poluição do meio ambiente, que afetam diretamente a qualidade de seus mananciais, são apenas algumas das inúmeras situações que, se não forem revertidas, levarão a escassez local e mundial desse recurso.
A cidade de Varginha, localizada no Sul do Estado de Minas Gerais, sofreu problemas relacionados a falta de água no ano de 2015. No mês de outubro desse mesmo ano, 39 bairros da cidade chegaram a ser prejudicados devido a interrupção do abastecimento residencial. Esses dados mostram a necessidade urgente de criar meios que modifiquem a situação, para que a quantidade de vida tanto da população atual como das futuras gerações, não seja afetada negativamente.
A sustentabilidade quando aplicada aos recursos hídricos, diz respeito a preservação das fontes de água, ao consumo consciente e ao reaproveitamento da mesma. É extremamente importante que ocorra uma transformação relacionada ao modo como o ser humano trata tal elemento, tão fundamental à sua existência. E o municio de Varginha necessita, o quanto antes, de implementar eficientemente políticas publicas baseadas nos princípios sustentáveis, para melhorar o gerenciamento tanto de águas pluviais como de águas fluviais. Como exemplo, cita-se a implantação de sistemas de aproveitamento de água da chuva em edifícios escolares na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, a partir de 2015. Por meio da utilização de calhas, tubulações e cisternas adequadas a captação de águas pluviais, tal projeto aumentar a economia de recursos financeiros nas instituições contempladas, contribuiu para a redução de enchentes e fortaleceu o trabalho de educação ambiental na sociedade.
Varginha já possui uma boa base para iniciar mudanças nessa específica questão ambiental. Em 2015, foi a primeira cidade do estado de Minas Gerais receber o projeto “Cultivando água boa”, programa premiado pela ONU que tem como objetivo recuperar nascentes, mananciais e conscientizar a população sobre a importância de cuidar responsavelmente da água.
Desse modo, alem de implantar tal programa permanentemente, é necessário fiscalizar os setores industriais e agrícolas existentes no município, para detectar possíveis erros no uso e tratamento desse recurso. Posteriormente, poderá ser criado um projeto específico a essas duas áreas, para conscientizar tanto produtores como empreendedores e funcionários na questão do gerenciamento hídrico. Afinal, o real sentido da sustentabilidade é exatamente esse: a união de esforços para que o desenvolvimento de todos os setores sociais possa ocorrer sem impactos negativos que prejudiquem a coletividade atual e futura.
Água, o bem mais precioso
2º lugar
Douglas de Oliveira Pederiva. 2 ° ano
Escola São Sebastião.
Orientador: Valdete Lourenço Ferreira.
A água é o elemento fundamental para existência da vida na terra. Todos nós seres vivos dependemos dela para sobreviver. Mas com o crescimento desordenado das cidades está gerando dois graves problemas: a poluição e o consumo. É evidente que a poluição hídrica é maior com o aumento da pobreza. A poluição é determinada na maioria das vezes em regiões pobres normalmente em periferias das grandes cidades. Os esgotos sanitários e o lixo doméstico são diretamente jogados em águas. Uma vez poluída , a água não pode ser consumida, afetando a saúde humana. Estudos da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação) mostram que , desde o começo do século, o consumo de água aumenta numa proporção de duas vezes o crescimento populacional. Os especialistas não possuem dúvida alguma de que o verdadeiro motivo para crise hídrica no Brasil não é a falta de consciência da população., que de fato existe m mas sim porque os governadores não tomaram medidas necessárias. “estamos enfrentando essa crise porque o governo não fez no tempo certo as obras que deveriam ter sido feitas.” Então a culpa é somente do governo? Não! São muitos os motivos deste problema , seja pela falta de chuvas, pela poluição e degradação das reservas hídricas, pelo crescimento populacional gerando um maior consumo , pela falta de competência das responsáveis ou nós mesmos cidadãos.
Então, como este quadro de falta d’água poderia se reverter? Para começar, seria necessário um bom planejamento entre administradores competentes para controlarem melhor os gastos da água, e cidadãos que parassem de gastar água de maneira desnecessária. Como não podemos controlar o clima e as chuvas, esta seria a maneira ideal que realmente poderia ajudar. Reclamar e cruzar os braços não iria adiantar em nada, todos nós precisamos aprender a sermos responsáveis com algo que necessitamos para nossa sobrevivência. Temos que ter menos egoísmo, e mais ação.
Água um recurso finito ou infinito?
3º lugar
Alexia Ferreira Rodrigues de França Antunes – 3º ano
Colégio Cenecista Catanduvas.
Orientador: Rogério Frogeri.
Desde o século XVIII, no inicio da estruturação de cidades no interior do continente, como São Paulo e Minas Gerais, por serem pequenas, algumas cidades até pareciam vilas, os canos que transportavam água continuavam sendo os mesmos, mesmo com a industrialização e a crescente urbana, tal fato originou problemas.
Devido ao exposto acima, hoje tem-se no Brasil um desperdício de 40% da água tratada, o que ocasiona a falta dela em muitas outras atividades sociais e econômicas, incluindo também outro ponto: a água doce é um recurso natural finito, como mostra uma pesquisa feita pela ONU que, até 2050, metade da população mundial sofrerá com essa perda d’agua atual, e o Brasil está incluído nisso.
Ademais indústrias utilizam deste recurso o tempo todo, mas jogam fora em rios ou lagos a água suja, ou seja é de importância extrema que tais empresas façam o seu próprio tratamento desta, reutilizando e não poluindo, alem do que já se polui com gases emitidos.
Alem disso, há também o desperdício social, doméstico, aqueles minutos se passando e a torneira aberta, a mangueira jorrando água na calçada, e até aquele banho de 15 minutos que gastam cerca de 175 litros, contribuindo para a escassez d’água.
Enfim, algumas das soluções para, principalmente, o município de Varginha seriam reuniões de vereadores com abertura a população para discussão e meios que possam melhorar canos e esgotos de bairros com estado urgente de desperdício. Aplicações de multas as pessoas que obtiverem um gasto superior a quantia de água estipulada na lei, além de multas pesadas as empresas que não utilizarem de um próprio tratamento d’água. Incluindo também cartazes e palestras em escolas e universidades, já que os jovens serão os prováveis futuro da sociedade varginhense.
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