Frota de motocicletas quase triplica em 10 anos em Varginha, MG



Dados mostram que número de motos passou de 6 mil para 17,5 mil.
Para economizar, mesmo quem tem carro opta por ter motocicletas.



Do G1 Sul de Minas



Como uma forma de economizar, muita gente tem preferido comprar motocicletas ao invés de carros. Em Varginha (MG), a frota de motos quase triplicou nos últimos 10 anos. Saltou de 6 mil para 17 mil, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). É um crescimento bem maior que o número de carros, que não chegou nem a dobrar no mesmo período.

Somente de 2015 para 2016, o aumento da frota de motos na cidade foi de 6,15%. O índice é maior do que o registrado em cidades comoPouso Alegre (MG), que teve uma frota aumentada em 3,01% e Poços de Caldas (MG) com crescimento de 4,92%.

Para ter praticidade, a escriturária Luana Vachelli de Brito Silva só sai de moto, mesmo para deixar o filho, o pequeno Isac, na escola. Ela garante que é bem mais prático. “É bem mais econômico, ganho mais tempo, chego no serviço mais rápido, vou para o almoço rapidinho, porque meu dia é bem corrido”, disse.
Para economizar no combustível, frota de motos triplicou em Varginha (Foto: Reprodução EPTV)

Mas não é só ela que acha isso. Em uma distribuidora de água e gás, as motos são adaptadas com pequenas carretinhas, que às vezes até dificultam as manobras, mas garantem mais espaço para as entregas. “A gente economiza também no combustível, faz o mesmo serviço de uma caminhonete e conseguimos dar um desconto para o consumidor”, afirma Jairo Donizete da Silva, dono da distribuidora.

Quem também usa a moto no trabalho ou até mesmo para passear fala que dá pra economizar bastante mesmo. “Com R$ 30, a moto roda quase 200 km, já com um carro, com R$ 30, não dá para rodar nada”, disse Thiago Tavares, que trabalha com motocicleta.

Em alguns casos, as motos têm sido a opção até de quem também tem carro. A esteticista e manicure Patrícia Machado atende as clientes na casa de cada uma delas. Desde 2015, o carro dela tem ficado somente na garagem. Os atendimentos agora são feitos só de moto. “Além de economizar, eu tenho uma locomoção mais fácil, se eu tivesse que escolher, hoje eu ficaria com a moto”, comentou.

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