Filme dirigido por varginhense concorre em festival em Paris
até terça-feira (12), em Paris. Está em sua 33ª edição e é um dos mais importantes do mundo, no desenvolvimento de questões ecológicas e sua ressonância com o público. As filmagens foram feitas em Varginha e na zona rural da cidade de Elói Mendes, Três Pontas, Córrego do Ouro e Campanha. (clique no título para ler matéria completa)
Conta, com lirismo e uma certa melancolia, as modificações na cidade no decorrer do tempo.
“A idéia toda começou porque nasci e vivi em Varginha até os 17 anos, quando me mudei pro RJ. Toda vez que voltava pra Varginha, me surpreendia do tanto que a cidade estava se modificando. Estava se transformando em um lugar que eu não mais conhecia (onde tinha verde agora eram ruas asfaltadas, casarões antigos deram lugares a prédios os galpões, e assim por diante). A partir disso, tive vontade
de fazer um filme que falasse sobre essas mudanças”. A duração é de 78 minutos. “A Morte Diária” foi feito com recursos do próprio cineasta e foram utilizadas imagens de arquivo em apenas uma sequência do filme. “É um estudo da região onde nasci. Quando voltei, notei que a cidade mudou e eu não a reconheço mais.
É uma ‘enciclopédia apocalíptica” da paisagem e os seres humanos que vivem aqui, esquecidos ao longo do tempo”.
“Além das duas exibições no Festival, vai ter também uma exibição extra no Museu de História Natural de Paris”, disse o diretor a Folha de Varginha. Ani passado o documentário concorreu no Festival Visions du Réel, na cidade de Nyon, na Suíça e passou pelo Uruguai, Chile, além de exibições em BH, Fortaleza e Rio de Janeiro. À época, o BlogDoMadeira divulgou a participação do longa nos festivais. Daniel foi convidado, então, pelo Poder Legislativo para exibir o filme na Câmara de Vereadores de Varginha.
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