Foto: Divulgação
A Polícia Civil prendeu em flagrante Abimael Moreira Caldeira Costa suspeito de anunciar o filho, um bebê de dez dias, em um site de compras na internet. O homem teria postado, na segunda-feira (28), várias fotos do filho com a frase de oferta: “Vendo lindo bebê com 10 dias de vida, homem lindo, com saúde total e comprovada. Ótimo investimento. Valor à combinar”. A prisão ocorreu na manhã de terça (29).
As investigações sobre o fato tiveram início ainda durante a madrugada de ontem, a partir de denúncias que chegaram a Polícia Civil. Após diligências, policiais civis encontraram o homem na cidade de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito, acompanhado pela esposa, foi conduzido a delegacia, onde foi ouvido. Abimael, inicialmente, negou ser o autor das postagens mas, ao ser confrontado pelos policiais civis com provas encontradas ele afirmou que havia anunciado o filho como uma brincadeira, embora não pretendesse vender a criança.
A Polícia Civil encontrou com o casal as roupas utilizadas nas fotos da divulgação, e na conta de e-mail da esposa Fiama Aparecida, 23 anos, foram encontrados, dentro da pasta lixeira, e-mails de confirmação da postagem no site. Diante disso o marido contou que estava utilizando o celular da esposa, quando, por meio um aplicativo do site de compra, elaborou a postagem. Fiama confirmou que o celular era desbloqueado e que o casal utilizava o aparelho. A esposa foi ouvida e liberada.
Os três filhos do casal: o bebê, uma menina de quatro anos e um menino de dois anos foram encaminhados para realização de exame de corpo de delito e entregues ao Conselho Tutelar. Os três não apresentavam sinais de maus-tratos.
Abimael foi autuado nos artigos 232 e 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que consistem em “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento” e “oferecer criança em troca de promessa ou recompensa”, respectivamente. No caso da oferta, mesmo sem que a compra seja efetivada a ação consiste em crime. As investigações continuam para apurar as circunstâncias do fato, a participação dos envolvidos e se havia intenção real de vender o recém-nascido.
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