Metade dos casos de dengue se concentra em 6 bairros de Varginha
G1 Sul de Minas

Quase metade dos casos estão concentradas em 6 bairros (Foto: Reprodução EPTV)
Comitê de enfrentamento intensifica os trabalhos nas regiões afetadas.
Números de casos suspeitos e confirmados colocam cidade em epidemia.
O comitê de enfrentamento à dengue e à chikungunya se reuniu em Varginha para estudar metas de combate ao mosquito transmissor das doenças, já que quase metade dos casos confirmados na cidade está distribuída em apenas seis bairros: Vila Floresta, Canaã, Catanduvas, São José, Jardim Áurea e Centro.
Para tentar eliminar os focos, a Vigilância Epidemiológica espalhou agentes por toda a cidade, para que eles vistoriem tudo: ruas, casas, quintais e terrenos. Parte da população já está acostumada com as visitas, mas mesmo assim ainda é possível encontrar água parada em todo tipo de recipiente, muitas delas com larvas do mosquito Aedes aegypit.
Mesmo assim, apesar de todo esforço, 2016 já é considerado um ano preocupante na cidade. Até agora, 124 casos foram confirmados, ou seja, 10 vezes mais do que no mesmo período em 2015, quando só havia 12 casos da doença. A quantidade e notificações nestes primeiros meses também aumentou, passando de 94 em 2015 para 620 neste ano. Tais números deixaram a cidade em situação de epidemia.
“Nós trabalhamoss durante todo o dia e todos os dias encontramos algo. É muito comum achar em qualquer objeto que esteja ao ar livre”, disse o supervisor de campo do trabalho, Edson Batista Rosa.
No entanto, os focos de mosquito encontrados deram um susto na família que mora na casa. “Eu nunca imaginei. A gente sempre dá uma olhada, mas não imagina. Foi muito bom eles terem vindo aqui. É bom, porque a gente tem criança, isso não pode né”, disse a dona de casa Raquel Vitoriano.
Contudo, este não é o único trabalho de combate feito pelo município. Há pelo menos dois anos a cidade faz mutirões de limpeza a cada 15 dias e são retirados caminhões de entulhos de vários bairros. O carro fumacê também ajuda neste enfrentamento.
Além disso, os membros do comitê fizeram uma reunião para discutir o problema. “Já é uma epidemia. Já prevíamos que fosse assim este ano, mas isso foi adiantado. Achávamos que seria em abril, mas adiantou para janeiro e fevereiro, então, quando parar a chuva, devem aumentar, por isso estamos nos prevenindo, porque a dengue pode também matar”, disse o secretário de Saúde do município, José Antônio Valério.
Apesar do problema estar em toda a cidade, nos seis bairros que concentram quase a metade dos casos confirmados, o trabalho foi intensificado. No Vila Floresta, por exemplo, todo mundo conhece alguém que teve dengue, como é o caso de Edwiges Nogueira Chagas.
“A vizinha do lado está com dengue, ela e o marido. Na rua de cima, tem uma que está com dengue, para cima já teve três com dengue. A dengue está gostando do bairro”, disse
O marido dela, Joaquim Pedro Chagas também teve dengue, só que hemorrágica. Além das dores pelo corpo, ele teve até arritmia cardíaca. “É complicado. São muitas dores nas juntas, a gente perde a força nos nervos por completo, fica praticamente entregue”, contou.
Por isso, de acordo com a supervisora geral do trabalho feito em campo, o combate tem sido reforçado nas regiões mais críticas. “Agora estamos, em conjunto com os PSFs, nessa empreitada, para fazer vistorias nas residências todas”, esclareceu Vânia Aparecida Silvério.
G1 Sul de Minas
Quase metade dos casos estão concentradas em 6 bairros (Foto: Reprodução EPTV)
Comitê de enfrentamento intensifica os trabalhos nas regiões afetadas.
Números de casos suspeitos e confirmados colocam cidade em epidemia.
O comitê de enfrentamento à dengue e à chikungunya se reuniu em Varginha para estudar metas de combate ao mosquito transmissor das doenças, já que quase metade dos casos confirmados na cidade está distribuída em apenas seis bairros: Vila Floresta, Canaã, Catanduvas, São José, Jardim Áurea e Centro.
Para tentar eliminar os focos, a Vigilância Epidemiológica espalhou agentes por toda a cidade, para que eles vistoriem tudo: ruas, casas, quintais e terrenos. Parte da população já está acostumada com as visitas, mas mesmo assim ainda é possível encontrar água parada em todo tipo de recipiente, muitas delas com larvas do mosquito Aedes aegypit.
Mesmo assim, apesar de todo esforço, 2016 já é considerado um ano preocupante na cidade. Até agora, 124 casos foram confirmados, ou seja, 10 vezes mais do que no mesmo período em 2015, quando só havia 12 casos da doença. A quantidade e notificações nestes primeiros meses também aumentou, passando de 94 em 2015 para 620 neste ano. Tais números deixaram a cidade em situação de epidemia.
“Nós trabalhamoss durante todo o dia e todos os dias encontramos algo. É muito comum achar em qualquer objeto que esteja ao ar livre”, disse o supervisor de campo do trabalho, Edson Batista Rosa.
No entanto, os focos de mosquito encontrados deram um susto na família que mora na casa. “Eu nunca imaginei. A gente sempre dá uma olhada, mas não imagina. Foi muito bom eles terem vindo aqui. É bom, porque a gente tem criança, isso não pode né”, disse a dona de casa Raquel Vitoriano.
Contudo, este não é o único trabalho de combate feito pelo município. Há pelo menos dois anos a cidade faz mutirões de limpeza a cada 15 dias e são retirados caminhões de entulhos de vários bairros. O carro fumacê também ajuda neste enfrentamento.
Além disso, os membros do comitê fizeram uma reunião para discutir o problema. “Já é uma epidemia. Já prevíamos que fosse assim este ano, mas isso foi adiantado. Achávamos que seria em abril, mas adiantou para janeiro e fevereiro, então, quando parar a chuva, devem aumentar, por isso estamos nos prevenindo, porque a dengue pode também matar”, disse o secretário de Saúde do município, José Antônio Valério.
Apesar do problema estar em toda a cidade, nos seis bairros que concentram quase a metade dos casos confirmados, o trabalho foi intensificado. No Vila Floresta, por exemplo, todo mundo conhece alguém que teve dengue, como é o caso de Edwiges Nogueira Chagas.
“A vizinha do lado está com dengue, ela e o marido. Na rua de cima, tem uma que está com dengue, para cima já teve três com dengue. A dengue está gostando do bairro”, disse
O marido dela, Joaquim Pedro Chagas também teve dengue, só que hemorrágica. Além das dores pelo corpo, ele teve até arritmia cardíaca. “É complicado. São muitas dores nas juntas, a gente perde a força nos nervos por completo, fica praticamente entregue”, contou.
Por isso, de acordo com a supervisora geral do trabalho feito em campo, o combate tem sido reforçado nas regiões mais críticas. “Agora estamos, em conjunto com os PSFs, nessa empreitada, para fazer vistorias nas residências todas”, esclareceu Vânia Aparecida Silvério.
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