Guaranésia tem 1 caso suspeito de dengue para cada 60 habitantes


Guaranésia tem 1 caso suspeito de dengue para cada 60 habitantes
Município executa ações de prevenção como visitas e carros fumacê.
Cidade tem lei que permite multa de até R$ 600 para focos encontrados.



Do G1 Sul de Minas

Com 18 mil habitantes, a cidade de Guaranésia (MG) está em alerta por causa da dengue. Ela é a terceira no Sul de Minas em número de casos, que já passam de 300 suspeitos neste ano. Em um comparativo, seria um caso para cada 60 habitantes.

A gerente administrativa Maralise Moraconi pegou a doença. Um grande mal estar a levou ao pronto-socorro da cidade e o diagnóstico apontou que ela estava com dengue. “Eu tive febre, dor no corpo, diarreia, tudo isso”, contou.

Mas o caso dela não é o único. Um a cada 60 habitantes já suspeitou estar infectado pelo Aedes aegypit. Em uma estatística no acumulado dos três primeiros meses deste ano, a cidade está atrás apenas de Alfenas (MG), que teve 2.223 casos prováveis e Varginha (MG), com 352.

Os registros estão espalhados por todos os bairros e por isso a prefeitura está fazendo o fumacê em toda a cidade. Os agentes visitam as casas e revisitam os quintais.

“Eu acho que todos tem que colaborar, né?”, cobrou a dona de casa Nilva Aparecida Matias.
No entanto, nem todos moradores colaboraram. Em uma borracharia, muitos pneus com água parada foram encontrados e olha que esta não foi a primeira vez.


Equipes de combate ao Aedes intensificam visitas para combate focos em Guaranésia (Foto: Reprodução EPTV)

“Sempre que está chovendo, encontramos água parada aqui, porque tem muito material acumulado a céu aberto, então sempre acabamos achando”, destacou a agende de combate a endemias Halisan de Souza.

E além das ações de prevenção, a prefeitura também multa os locais em que os focos são encontrados. Desde o final de 2015 até o início deste mês, foram aplicadas 16 multas na cidade.

“No final de 2015 foi sancionada a lei que multa por foco do mosquito achado em residências e terrenos. A primeira vez vai de R$ 100 a R$ 600, a segunda vez o valor é dobrado e a terceira vai para o Ministério Público”, explico Carlos Porto, coordenador da Vigilância em Saúde.

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