Ex-funcionários de empresa de transporte protestam em Varginha
Cerca de 20 pessoas se reuniram em frente à sede da Coutinho.
Grupo afirma que não recebeu o último salário e nem o 13º deste ano.
Do G1 Sul de Minas
Ex-funcionários da empresa de transportes Coutinho fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (30) em frente à sede da empresa. Cerca de 20 pessoas se reuniram e reclamaram que não receberam o último salário nem o 13º este ano. A Polícia Militar acompanha a manifestação, que segue sem transtornos.
Na semana passada, 50 funcionários da Coutinho foram demitidos. Os manifestantes disseram que só vão sair da porta da empresa após serem recebidos por um representante. A empresa informou para a produção da EPTV Sul de Minas que estava em reunião e que um representante só falaria sobre a situação depois que essa reunião terminasse.
A Coutinho é a concessionária responsável pelo transporte público em Varginha. A assessoria da prefeitura informou que durante os três anos da atual administração, vem cumprindo rigorosamente o contrato e pagando pontualmente a prestação do serviço devido à Coutinho.
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Justiça bloqueia bens de 13 suspeitos de fraude em licitações em Varginha
Bloqueio de bens em outubro
Em outubro deste ano, a Justiça atendeu um pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de bens de 13 réus de uma ação que investiga supostas fraudes em licitações na área do transporte de alunos e de coleta de lixo de Varginha (MG). O caso teria acontecido em 2008. Ao todo, seriam bloqueados quase R$ 44,5 milhões. Na época, o advogado da empresa Coutinho Ltda, que operava o serviço na cidade, informou que ainda analisava o processo para decidir quais medidas seriam tomadas.
As investigações do MP começaram em 2011, devido a denúncias de fraude em licitações da prefeitura da cidade. Segundo a promotora que acompanha o caso, Eliane Maria de Oliveira Claro, em 2008, a empresa venceu a concorrência pra prestar o serviço de transporte de estudantes da zona rural. O contrato, de 10 anos, foi feito no valor de cerca de R$ 1,9 milhão. No entanto, poucos meses depois do início das atividades, a empresa conseguiu um aditivo e o valor saltou para mais de R$ 39 milhões.
Com base nestas informações, o MP pediu e a Justiça determinou o bloqueio de bens móveis e imóveis de 13 réus da ação civil pública ligados às empresas e também à administração municipal da época. Entre eles, estão pessoas jurídicas, empresários, agentes públicos, assessores e procuradores jurídicos.
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