FUNDAÇÃO CULTURAL RECEBE VISITA DE COMITIVA QUE PROMOVE O COMÉRCIO JUSTO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE






No último dia 22 de outubro a Fundação Cultural de Varginha recebeu a visita de uma comitiva composta por representantes do SEBRAE, da BRFAIR e das Universidades Latino-americanas pelo Comércio Justo. O intuito da visita foi propor uma parceria que visa promover o comércio justo e o consumo responsável no nível local, ou seja, na cidade de Varginha.

A iniciativa das Universidades Latino-americanas pelo Comércio Justo faz parte de uma campanha de sensibilização em torno da importância de vincular o comércio justo e consumo responsável em nossas sociedades. Seu principal objetivo é criar uma rede que apoie o comércio justo através de vários parceiros, com alcance social e ligação direta com as organizações de pequenos produtores certificados ou a partir de outras experiências latino-americanos de organizações de processos democráticos que promovam o comércio justo campo-cidade.

De acordo com o diretor superintendente da Fundação Cultural de Varginha, Prof. Francisco Graça de Moura: “a implantação do comércio justo e a valorização dos pequenos produtores podem converter estes em atores principais para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, através da transformação das relações comerciais.”

Esta iniciativa da Coordenadoria Latino-Americano e do Caribe de pequenos produtores de comércio justo segue o exemplo de muitas campanhas e redes semelhantes já criadas em outros continentes, especialmente na Europa, América do Norte e Oceania.

Os princípios fundamentais do movimento do comércio justo são: criar oportunidades para os pequenos agricultores econômicos e socialmente desfavorecidos e estabelecer e manter apoio e relações comerciais estáveis de longo prazo, com base no diálogo e respeito entre produtores, compradores e consumidores. A democracia, a transparência e a responsabilidade são princípios fundamentais também no âmbito de organizações de comércio justo, onde a tomada de decisão é encorajada de forma transparente. Todos os agentes comerciais envolvidos respeitam estes princípios. Assim o preço tem que ser também justo, acordado entre os atores no diálogo, de maneira responsável e participativa, para cobrir os custos de produção, com remuneração adequada do trabalho e de forma a minimizar o impacto dos resíduos no meio ambiente. Pequenos agricultores do comércio justo, na medida do possível, minimizam o impacto de sua atividade sobre o meio ambiente, usando métodos de produção com base em pesticidas orgânicos ou de baixo impacto e trabalham para promover a transição para a agricultura orgânica ou agroecológica.




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