Prefeitura libera R$ 1,8 milhão para ajudar Hospital Regional de Varginha






Prefeitura libera R$ 1,8 milhão para
ajudar Hospital Regional de Varginha
Desde novembro, leitos estão parados por falta de recursos.
Vigilância Sanitária exigiu instalação de equipamentos para liberação.



Do G1 Sul de Minas





A Prefeitura de Varginha (MG) liberou cerca de R$ 1,8 milhão para ajudar o Hospital Regional da cidade, que enfrenta uma crise financeira. Segundo a direção da unidade, a falta de recursos impede a inauguração de 25 novos leitos, que estão parados desde novembro de 2014 e que agora precisam passar por novas adequações. Há 15 dias, a Vigilância Sanitária exigiu a instalação de novos equipamentos no local, como ventiladores e macas, mas não há recursos.

"Nós estamos conseguindo adequar a demanda às nossas condições assistenciais. Às vezes a gente tem que atrasar uma cirurgia, esperar liberar um leito de UTI, então com esses 10 leitos a assistência vai fluir com mais agilidade", diz o diretor-geral do hospital, Mário Terra.

Ainda de acordo com Terra, sem cumprir com as exigências da Vigilância Sanitária, os leitos não podem ser cadastrados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). O cadastro, conforme o Ministério da Saúde, é necessário para que verbas sejam repassadas às Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do hospital.
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Na UTI
A direção do hospital diz que, apesar das pendências com a Vigilância Sanitária, a UTI está toda equipada e com o corpo médico contratado. Dos 25 leitos parados, 10 vão para esse setor. Os outros 15 leitos serão destinados aos pacientes com AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Se os leitos já estivessem cadastrados, o hospital calcula que já estaria recebendo uma verba diária de R$ 400 por unidade constante na UTI. Outros R$ 350 seriam pagos por leito do setor de AVC. Só a UTI enfrenta hoje um déficit de R$ 70 mil por mês.

"O Hospital Regional acumulou uma dívida próxim a R$ 30 milhões e essa dívida hoje praticamente inviabiliza o funcionamento do hospital. Se o município não contribuir, não participar, evidentemente que folha de pagamentos, fornecedores, acabaria por criar um colapso no seu funcionamento", disse o prefeito Antônio Silva.
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(Foto: Reprodução/ EPTV)
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