Banco de leite do Hospital Regional busca doadoras em Varginha, MG
Com consumo médio mensal de 54 litros, coleta tem sido bem menor.
Leite doado vai ajudar na nutrição de bebês que estão na UTI Neonatal.
Do G1 Sul de Minas
O banco de leite de Varginha (MG) está em busca de doadoras. Com uma média de consumo mensal de 54 litros para atender na UTI Neonatal do Hospital Regional, o banco tem conseguido coletar 46 litros. A chegada do frio desestimula ainda mais as doações.
"No tempo do frio a mãe tem uma descida menor de leite", explica a coordenadora Cleuma Reis Rodrigues de Freitas. "Mas para estimular a doação nós acolhemos mãe por mãe na maternidade e buscamos doadoras por telefone e panfletagem. Elas vêm ao banco de leite uma única vez, fazem o cadastro e recebem o kit para coletar o material em casa."
A amamentação é uma das primeiras formas de contato entre mãe e filho e fundamental logo nas primeiras horas de vida porque ajuda a prevenir doenças. "Vai evitar hemorragia no pós-parto e é um alimento completo para a criança, reforçando a imunidade", diz a pneumopediatra Mirela Faria Silva.
(Foto: Reprodução/ EPTV)
Mas como nem todas as mães conseguem amamentar, o banco de leite é uma ajuda valiosa para proteger os recém-nascidos. O Brasil é referência mundial nesse setor, chegando a exportar o modelo. No país, existem 215 bancos como o de Varginha.
O banco de leite de Varginha é sediado no Hospital Regional, que hoje possui 13 bebês na UTI Neonatal e que precisam ter a alimentação reforçada por doadoras de leite. Por dia, o setor, que atende várias cidades da região, consome dois litros de leite materno. O banco de Varginha também possui um ponto de coleta em Pouso Alegre (MG) e deve abrir outro em Alfenas (MG).
"Para ser doadora, a mãe precisa estar saudável e apresentar o cartão de pré-natal. Não é preciso tirar grande quantidade de leite. Uma pequena quantidade já é o suficiente", orienta Cleuma.
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